“Melhorar o planejamento estratégico e aumentar o efetivo das polícias Civil e Militar, diminuírem os roubos de veículos, assaltos a coletivos e o número de homicídios, estender a ronda policial aos bairros mais perigosos de Salvador para combater a criminalidade, criar novas delegacias e informatizar as que já existem”.
Estas são algumas das promessas de diminuição da violência que não foram cumpridas pelo secretário da Segurança Pública, César Nunes, trazidas a público na edição do jornal A Tarde numa ampla reportagem de duas páginas, no domingo, 14 de março. O foco do texto é a capital baiana, mas o desalentador quadro é verificado, infelizmente, em centenas de municípios do estado. A cidade de Itambé no sudoeste baiano, por exemplo, não foge à regra.
Em março do ano passado, a deputada Virgínia Hagge encaminhou ofício relatando ao secretário César Nunes as mazela da segurança pública naquele município. No ofício, além do relato da escalada da violência, com assalto a mão armada e roubos de carros, foram solicitadas providências urgentes para manutenção e reabertura da delegacia de polícia.
Em Salvador, há poucos dias, o prefeito da cidade de Itambé, Moacir Andrade, recorreu à deputada Virgínia e detalhou a situação de insegurança vivenciada na cidade.
VÍTIMAS DE ESTUPRO - O prefeito afirmou que a Câmara de Vereadores do município havia aprovado por unanimidade uma audiência pública para tratar do tema e encontrar alternativas porque, além da falta de delegacia e armamento, efetivo policial insuficiente e viaturas velhas - a Prefeitura é que vem assumindo o pagamento de combustível e manutenção -, um estuprador está fazendo vítimas na cidade.
A deputada Virgínia acha que a situação de Itambé é inaceitável porque há um ano ela vem pedindo providência à SSP e nada se resolve. Por conta disso quem sofre é a população. “Pedi audiência ao secretário César Nunes para os próximos dias. Eu e o prefeito Moacir vamos fazer um relato detalhado da insegurança de Itambé ao secretário. É uma situação que chegou ao limite. A população é quem sofre”, afirmou a deputada.
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