Pode haver mais preocupações do que com o fechamento de uma aliança proporcional (para a chapa de deputados) e a participação do PR na atual administração tencionando e postergando o acordo que o senador César Borges (PR) negocia com o governador Jaques Wagner (PT) para apoiar sua reeleição.
O desenho da chapa de Wagner também teria entrado na pauta das conversas entre os dois, conforme confidenciou uma fonte da legenda. Nos contatos, Borges estaria dando excessiva importância para a escolha de seu companheiro de candidatura ao Senado.
Ele preferiria, por exemplo, disputar ao lado de Otto Alencar, conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), do que do da deputada federal Lídice da Mata, do PSB, que, pela composição que o senador imagina como ideal para si, ficaria melhor postulando a vice. O interesse de Borges se basearia num raciocínio matemático do ponto de vista eleitoral. Ele acredita que para garantir sua reeleição com tranquilidade precisaria ser o campeão de votos na chapa, condição que seria mais facilmente assegurada se tivesse ao seu lado Otto e não Lídice. “Borges sabe que seu voto está à direita de Lídice. Por isso, tem medo de que sua votação seja prejudicada por um crescimento isolado dela na esquerda”, disse o mesmo quadro, observando que a situação poderia se agravar ainda mais para o senador se o outro candidato ao Senado de Wagner fosse Waldir Pires. Segundo a mesma fonte, Borges discorda da tese de Wagner de que a companhia de Lídice na corrida ao Senado poderia ser um elemento a facilitar seu acesso à Universidade e a outros focos tradicionalmente da esquerda na Bahia, temendo, pelo contrário, ser submetido a constrangimentos, caso faça da proposta do governador uma estratégia. As preocupações do senador seriam ampliadas com a probabilidade, cada vez maior, de ACM Jr., do DEM, também disputar o Senado na chapa de Paulo Souto. Neste caso, além do risco de ver os eleitores de Wagner despejando votos apenas em Lídice, ainda poderia ter que assistir o democrata disputando sua mesma faixa de eleitorado.
O desenho da chapa de Wagner também teria entrado na pauta das conversas entre os dois, conforme confidenciou uma fonte da legenda. Nos contatos, Borges estaria dando excessiva importância para a escolha de seu companheiro de candidatura ao Senado.
Ele preferiria, por exemplo, disputar ao lado de Otto Alencar, conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), do que do da deputada federal Lídice da Mata, do PSB, que, pela composição que o senador imagina como ideal para si, ficaria melhor postulando a vice. O interesse de Borges se basearia num raciocínio matemático do ponto de vista eleitoral. Ele acredita que para garantir sua reeleição com tranquilidade precisaria ser o campeão de votos na chapa, condição que seria mais facilmente assegurada se tivesse ao seu lado Otto e não Lídice. “Borges sabe que seu voto está à direita de Lídice. Por isso, tem medo de que sua votação seja prejudicada por um crescimento isolado dela na esquerda”, disse o mesmo quadro, observando que a situação poderia se agravar ainda mais para o senador se o outro candidato ao Senado de Wagner fosse Waldir Pires. Segundo a mesma fonte, Borges discorda da tese de Wagner de que a companhia de Lídice na corrida ao Senado poderia ser um elemento a facilitar seu acesso à Universidade e a outros focos tradicionalmente da esquerda na Bahia, temendo, pelo contrário, ser submetido a constrangimentos, caso faça da proposta do governador uma estratégia. As preocupações do senador seriam ampliadas com a probabilidade, cada vez maior, de ACM Jr., do DEM, também disputar o Senado na chapa de Paulo Souto. Neste caso, além do risco de ver os eleitores de Wagner despejando votos apenas em Lídice, ainda poderia ter que assistir o democrata disputando sua mesma faixa de eleitorado.
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