Um dia após veicular uma ampla matéria sobre o tema, o Jornal A Tarde voltou a denunciar, na edição desta quarta-feira (7), desta vez em editorial, o abandono a que o Governo Wagner relegou as unidades do Corpo de Bombeiros. De acordo com o jornal, “o Corpo de Bombeiros da Bahia está sucateado. Começa pelo déficit de 12 mil homens, a considerar recomendação da ONU, de 2 bombeiros para cada grupo de mil habitantes – caso em que a Bahia deveria oferecer 14 mil. Tem 203 viaturas, quando precisaria de 1.400” .
No editorial, intitulado “Bombeiros Atribulados”, o jornal denuncia também que “todos os veículos com escadas magirus estão quebrados” e acrescenta que o abandono da corporação por parte do atual Governo do Estado se reflete também em outros setores, “como o fardamento, em geral sem capacete” e relata o drama vivido pelas equipes na última sexta-feira, quando foram mobilizadas para debelar um incêndio ocorrido em um prédio no bairro do Comércio, em Salvador. “Três bombeiros passaram mal ao inalar fumaça. Se houvesse escada disponível, poderiam atuar fora do prédio, imunes à intoxicação”.
De acordo com o editorial, a situação no interior do Estado não é diferente. Em Camaçari, município administrado pelo coordenador da campanha do atual governador, o também petista Luiz Caetano, o supervisor da Defesa Civil “aludiu à escassez de viaturas para ilustrar a demora de 16 horas no socorro a dois rapazes desaparecidos no rio Joanes”.
O texto coloca como reflexão o fato de que Salvador, “esta cidade desguarnecida de infraestrutura”, ser uma das sub-sedes da Copa de 2014 e traça um perfil dramático das condições de sobrevivência dos homens que integram o Corpo de Bombeiros:
“Ser bombeiro na Bahia é fogo. O saldo é de R$ 572, acrescido de gratificação da atividade policial (Gap) de R$ 1.200. O salário líquido fica em torno de R$ 1.450. Fardas usadas em ação anterior são deixadas para a próxima equipe”.
No editorial, intitulado “Bombeiros Atribulados”, o jornal denuncia também que “todos os veículos com escadas magirus estão quebrados” e acrescenta que o abandono da corporação por parte do atual Governo do Estado se reflete também em outros setores, “como o fardamento, em geral sem capacete” e relata o drama vivido pelas equipes na última sexta-feira, quando foram mobilizadas para debelar um incêndio ocorrido em um prédio no bairro do Comércio, em Salvador. “Três bombeiros passaram mal ao inalar fumaça. Se houvesse escada disponível, poderiam atuar fora do prédio, imunes à intoxicação”.
De acordo com o editorial, a situação no interior do Estado não é diferente. Em Camaçari, município administrado pelo coordenador da campanha do atual governador, o também petista Luiz Caetano, o supervisor da Defesa Civil “aludiu à escassez de viaturas para ilustrar a demora de 16 horas no socorro a dois rapazes desaparecidos no rio Joanes”.
O texto coloca como reflexão o fato de que Salvador, “esta cidade desguarnecida de infraestrutura”, ser uma das sub-sedes da Copa de 2014 e traça um perfil dramático das condições de sobrevivência dos homens que integram o Corpo de Bombeiros:
“Ser bombeiro na Bahia é fogo. O saldo é de R$ 572, acrescido de gratificação da atividade policial (Gap) de R$ 1.200. O salário líquido fica em torno de R$ 1.450. Fardas usadas em ação anterior são deixadas para a próxima equipe”.
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