Uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) promete gerar sérios problemas para as campanhas do governador Jaques Wagner (PT) e do candidato do PMDB ao Governo, Geddel Vieira Lima. Em resposta a uma consulta do PPS, feita justamente para definir a posição do partido na Bahia, o TSE vetou, nesta terça-feira (29), o uso de imagem e voz de presidenciáveis em programas eleitorais de partidos que tenham coligações diferentes nas disputas nacionais e regionais. Ou seja: as coligações como a de Geddel, em que 6 partidos ou apóiam o presidenciável José Serra, ou possuem candidato próprio; e a de Wagner, com o apoio do PSL, que tem candidato à Presidência (Américo de Souza), não poderão utilizar, em seus programas, a imagem de Dilma Rousseff (PT), candidata que apóiam. Outro exemplo dos impedimentos que essa definição pode causar é o caso do Rio de Janeiro. No estado, o candidato ao governo pelo PV, Fernando Gabeira, tem aliança regional com o PSDB. Dessa forma, ele não poderá ter em sua propaganda a participação de Marina Silva (PV), nem do candidato tucano, José Serra. Relator da consulta, o corregedor-geral eleitoral, ministro Aldir Passarinho Junior, entendeu que a permissão contraria a lei eleitoral e poderia confundir o eleitor.
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