Datafolha: Vantagem de Wagner cai 11 pontos, mas ele ainda venceria no 1º turno

Ipiaú Hoje
Wagner, Geddel e Souto

A vantagem do governador Jaques Wagner (PT) sobre seus adversários na disputa pelo governo da Bahia diminui 11 pontos percentuais em uma semana, mas o petista ainda venceria no primeiro turno, se as eleições fossem hoje, aponta pesquisa Datafolha. Wagner passou de 53% para 48%, uma variação superior à margem de erro, de três pontos percentuais para mais ou para menos. O percentual de intenções de voto de todos os seus adversários soma 36%. Na semana passada, a soma era de 23%. Para vencer a eleição, um candidato precisa ter mais de 50% dos votos válidos. Ou, calculando de outra forma, precisa ter mais votos que todos os seus adversários somados.
Considerando apenas votos válidos, Wagner tem 58% das intenções de voto. Na semana passada ele chegava a 64%. O segundo colocado na pesquisa é Paulo Souto (DEM), que passou de 16% para 21%, abrindo boa vantagem sobre o terceiro colocado, Geddel Vieira Lima (PMDB), que variou de 11% para 12%. Bassuma (PV) tem 2%. Marcos Mendes (PSOL) aparece com 1%. Sandro Santa Barbara (PCB) e Professor Carlos (PSTU) não atingiram 1%. Os indecisos na Bahia são 11% dos eleitores. Pretendem votar em branco ou anular o voto outros 5%. O Datafolha ouviu 1.100 eleitores em 43 cidades da Bahia entre terça e quarta-feira desta semana. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número 31.421/2010. (Folha)
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Datafolha: Borges mantém liderança com 29%, empatado com Lídice (28%) e Pinheiro cai para 25%

O senador César Borges (PR), candidato à reeleição, continua liderando os índices de intenção de votos ao Senado. É o que aponta o levantamento do instituto Datafolha a ser divulgado na edição de amanhã do jornal Folha de S. Paulo. Borges apareceu com o mesmo índice da pesquisa anterior: 29%, Lídice da Mata (PSB) também permaneceu com 28%. O único a registrar variação foi o candidato Walter Pinheiro (PT) que oscilou negativamente para 25%. (Thiago Ferreira)
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Datafolha: Wagner cai para 48%; Souto sobe para 21%

O Datafolha a ser publicado na edição de amanhã do jornal Folha de S. Paulo mostra uma queda do governador Jaques Wagner (PT), candidato à reeleição, voltando ao índice de 15 dias atrás: 48%. No levantamento da pesquisa anterior, o petista havia alcançado 53%. O candidato do DEM ao governo, Paulo Souto, subiu 5%, atingindo 21% e o candidato do PMDB ao governo Geddel Vieira Lima passou dos 11% da última pesquisa para 12% da pesquisa de agora. Se a eleição fosse hoje, no entanto, o petista continuaria sendo reeleito no primeiro turno. (Thiago Ferreira)
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Souto diz aguardar que Justiça “equilibre a disputa eleitoral”

O candidato do DEM ao governo baiano Paulo Souto afirmou que espera que o TRE dê provimento às representações apresentadas por sua coligação contra a publicidade do governo do estado. “Depois do abuso da propaganda institucional enganosa durante todo o mandato, o governador Jaques Wagner está burlando a legislação eleitoral e causando desequilíbrio no pleito”, disse o democrata. Segundo Souto, além da utilização de terceiros para veicular as “propagandas irregulares” do Hospital do Subúrbio e da reforma do estádio de Pituaçu, o governo Jaques Wagner continua mantendo em placas de obras, veículos e prédios públicos a marca e o slogan da administração petista. “Esperamos que, pelo bem da igualdade de condições entre os candidatos ao governo, a Justiça puna e proíba totalmente essas e outras ilegalidades que estão sendo praticadas na atual campanha”, declarou.
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Como fica a disputa presidencial após o Datafolha

A pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira aponta para uma redução da vantagem de Dilma Rousseff (PT) sobre seus adversários, aumentando a chance de haver segundo turno na eleição presidencial.
Foi a primeira sondagem feita após a queda da ministra Erenice Guerra por denúncias de tráfico de influência dentro do governo. E também a primeira depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva intensificou seus ataques à imprensa.
Dilma oscilou de 51% para 49% do total de votos, principalmente por perder eleitores entre os mais escolarizados e de renda mais alta. Marina Silva (PV) manteve sua tendência de crescimento e chegou, segundo o Datafolha, a 13%. José Serra (PSDB) foi de 27% para 28%. Ambos ganharam votos nos mesmos segmentos em que Dilma perdeu.
(…)
A petista parece ter batido no seu teto de crescimento e refluído. Mas é necessário mais um ou dois levantamentos para confirmar se há uma tendência de queda. O Ibope divulga pesquisa nesta sexta-feira.
(…)
O grupo onde Dilma perdeu votos é o menor do eleitorado: os mais ricos e escolarizados. São justamente os eleitores menos propensos a votar na petista. Os candidatos de oposição estão perto de alcançar seus limites nesse segmento. Para levar a eleição para o segundo turno, precisariam crescer também nos estratos de renda e escolaridade mais baixa. Esse é o movimento a se observar a partir de agora.
Nesta eleição, ainda não houve ondas que tenham partido do alto da pirâmide social em direção à base. Até agora, o movimento tem sido oposto. Uma reversão dessa tendência, embora mais difícil, poderia levar a eleição para o segundo turno.
De qualquer modo, a pesquisa tem efeitos imediatos: melhora o moral das campanhas de Serra e Marina, acende uma luz amarela para a campanha de Dilma e pode mudar a estratégia petista em relação à imprensa – seja no sentido de recrudescer os ataques, seja no sentido de abrandá-los.

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