Geddel em Vitória da Conquista

A chapa majoritária da coligação A Bahia Tem Pressa estará, neste sábado (11), em Vitória da Conquista para apresentar as propostas para a região do candidato a governador, Geddel Vieira Lima, que também ouvirá as reivindicações da população. O encontro, marcado para o Ginásio Diocesano, será promovido pelo Comitê Feminino Força da Mulher, Força do Coração.
“É uma das regiões com maior potencial de desenvolvimento em nosso Estado, mas não tem recebido a devida atenção por parte do atual governo”, avalia o candidato do PMDB.
O alto índice de criminalidade na região, considerada hoje uma das mais violentas do País, está no rol das principais preocupações de Geddel. Ele aponta entre suas ações de governo a inclusão de Vitória da Conquista no programa Fronteiras Vigiadas, cujo objetivo é inibir o trânsito de criminosos no Estado.
A região coleciona promessas não cumpridas pelo atual governador Jaques Wagner, feitas na eleição de 2006: “Primeiro, prometeu uma reforma de R$ 18 milhões para o aeroporto; depois disse que faria um novo terminal, mas acabou fazendo um ‘puxadinho’ de R$ 400 mil”, destacou o presidente regional do PMDB e candidato a deputado federal, Herzem Gusmão.
Do mesmo modo como ocorreu em relação ao aeroporto, Wagner não honrou a palavra de recuperar rodovias importantes da região, como a BA-263, ligando Vitória da Conquista a Anagé, e a BA-262, entre Conquista e Itambé. Também não solucionou o mau funcionamento da lagoa de decantação da Embasa.
Gusmão aponta também a inexistência de um posto de comando na área de segurança pública. A Polícia Rodoviária Estadual recebe ordens de Brumado; o Corpo de Bombeiros conta com um só pelotão, o 7º Grupamento, que é chefiado por Feira de Santana, distante 400 Km de Conquista. A Polícia Militar, com um contingente de 700 a 800 homens (menor que o de Jequié) para atender toda a região, é comandada por Itabuna.
Ironicamente, segundo o presidente do PMDB conquistense, “a única realização de grande repercussão” feita pelo atual governador no município foi a desativação, em 2008, do Hospital Crescêncio Silveira, destinado a pacientes crônicos, com 60 leitos, sobrecarregando mais ainda o Hospital Regional.

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