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Na guerra pela vitória em outubro, os postulantes ao governo do Estado têm elevado o tom dos discursos. Primeiro foi o candidato do DEM, Paulo Souto, que disse anteontem que iria desnudar a campanha do PT. Agora foi a vez do governador Jaques Wagner (PT), adepto ao estilo pacificador, partir para a ofensiva. Ontem, em entrevista à TV Aratu, o líder petista não poupou palavras duras aos seus principais adversários. A metralhadora giratória atingiu até mesmo Marcos Mendes, do PSOL. No entanto, o ex-aliado Geddel Vieira Lima foi o maior alvo, seguido de Souto.
Segundo Wagner, o peemedebista é um político “ensimesmado”, que não se preocupa com nada a não ser com ele mesmo e, por isso, não poderá ser governador. “Ele não tem compromissos com projetos. Só se preocupa com ele mesmo. Geddel coloca os interesses pessoais acima de qualquer coisa. Foi desleal comigo e com Lula. Mas é página virada”, disse.
O democrata Paulo Souto, na visão do governador, “não tem moral para dizer que conhece o caminho do desenvolvimento da Bahia porque ficou no governo por oito anos e, nesse ínterim, nada fez para melhorar a situação do povo baiano”. Por fim, Wagner chamou Marcos Mendes (PSOL) de inerte, apesar de bem-intencionado, e Luiz Bassuma (PV) de “performático”.
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