Com o fim do atual mandato na Assembleia Legislativa, alguns deputados estaduais, derrotados na última eleição, já começaram a demitir servidores, contratar outros e ainda aumentar os salários de funcionários em até 87,5%. Só na última semana, conforme publicação no Diário Oficial do Estado, houve 70 exonerações. As elevações de níveis de função também chamam a atenção. No gabinete de Misael Neto, líder do DEM, por exemplo, há quem recebia R$ 800 e passou a ganhar R$ 7 mil. Situações semelhantes foram registradas também entre os parlamentares Fábio Santana (PRP), que incrementou os vencimentos de três auxiliares de R$ 1 mil para R$ 2,85 mil, e Heraldo Rocha (DEM), que comanda a oposição na Casa e engordou os ordenados dos seus assessores para até R$ 6 mil. “É verdade. Está no Diário. Acontece que tive que dar uma enxugada no quadro e melhorei os salários de alguns funcionários, pois temos que, mesmo com o quadro menor, fazer o orçamento e outras tarefas. Estou finalizando o meu mandato”, justificou Rocha ao BN. O presidente da AL-BA, Marcelo Nilo (PDT), procurado pela reportagem, afirmou que nenhuma medida poderá ser adotada, uma vez que a legislação permite a prática. “Eles têm uma verba para o gabinete e são responsáveis pelas indicações. Isso pode ser feito desde que não exceda o que é previsto na lei. Eles têm um mínimo e um máximo para gastar”, esclareceu.
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