Marina diz que não quer liderar “manada”

Agência Estado
Marina Silva (PV)
“Não acredito em voto de manada.” Foi assim que a ex-candidata à Presidência Marina Silva explicou, à Folha, a posição que ela chamou de independente no segundo turno das eleições, apontada por alguns como neutra. “Não acredito em o político falar: estou indo por aqui, sigam-me. Esses eleitores, por mais que tenham razões específicas, fragmentadas, para terem apoiado a candidatura do Partido Verde à Presidência, têm uma coisa que os une: o voto de opinião, que quer ver avanços na política”, completou. A senadora está animada com o futuro. A curto prazo, Marina tem um plano definido: usará os dois meses de mandato como senadora para lutar contra a mudança proposta pelo deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) no Código Florestal, que, para ela, anistia desmatadores e legaliza propriedades griladas.  A partir de janeiro de 2011, a terceira colocada nas eleições presidenciais decidiu manter a militância partidária e na sociedade. Depois de um período de descanso, que ela define como “breve”, quer voltar a estudar. (Folha)
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Voto das mulheres ainda é o ponto fraco de Dilma

Assim como aconteceu com Lula nas cinco eleições presidenciais que disputou, as mulheres são o calcanhar de aquiles de Dilma Rousseff. De acordo com cálculo do demógrafo José Eustáquio Diniz Alves, da Escola Nacional de Ciências Estatísticas, do IBGE, a candidata do PT teria sido eleita no primeiro turno não fosse o “gap” de gênero – a diferença de votos entre homens e mulheres. Com base em 45 pesquisas eleitorais realizadas neste ano por Datafolha, Ibope, Vox Populi e Sensus, Alves acompanhou a diferença de intenção de voto entre o eleitorado masculino e o feminino ao longo da disputa. De acordo com ele, a média das quatro últimas pesquisas realizadas antes do primeiro turno davam a Dilma 51% entre os homens e 43% entre as mulheres. A diferença de oito pontos percentuais, diz o demógrafo, representou cerca de 4,2 milhões de votos. Como Dilma teve 47,6 milhões de votos e precisava de pelo menos 50,85 milhões para ser eleita (considerando o mesmo universo de 101,6 milhões de votos válidos), “pode-se afirmar que foram as mulheres que jogaram as eleições para o segundo turno”, diz Alves. Apesar dos esforços da campanha, que direcionou ações específicas para seduzir o público feminino, o “gap” de gênero que valeu no primeiro turno permaneceu após o dia 3 de outubro. (Folha)

Comentários

  1. RESPEITO MUITO MARINA E A ACHO MUITO INTELIGENTE MAS, COMO EXPLICAR UM A FORMADORA DE OPINIÃO COMO ELA, QUE SE RECUSA A ESCOLHER UM CANDIDATO E DEIXA OS SEUS ELEITORES COMO ORFÃOS NO MEIO DE UM TIROTEIO COMO O QUE ESTAMOS PRESENCIANDO. COM CERTEZA ELA VAI VOTAR EM ALGUÈM, ENTÃO PQ NÃO DIVULGAR. O VOTO É SECRETO MAS NÃO É SEGREDO. SE ELA DEIXOU SEUS ELEITORES SEM UMA DEFINIÇÃO, COMO ELA NÃO FARIA SE ESTIVESSE NO PODER. E AGORA EM QUEM VOTAR? EM SERRA QUE ABANDONA SEUS CARGOS PARA TENTAR OUTRO MELHOR OU EM DILMA QUE MUDA DE OPINIÃO POR CONVENIENCIA E NÃO ASSUME O QUE REALMENTE PENSA E NO QUE CRÊ. AINDA BEM QUE NÃO TEM TERCEIRA OPÇÃO QUE SERIA VOTAR NA INDECISA. TEMOS QUE PENSAR MUITO ANTES DE VOTAR EM MARINA NOVAMENTE POIS, ELA PODE NOS DEIXAR A VER NAVIOS. FOI COVARDIA E DESRESPEITO PELO SEUS ELEITORES. E REVOGO AS DISPOSIÇÕES EM CONTRÁRIO. FALEI.....

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