Curtinhas do Raio Laser/Tribuna da Bahia

Publicada: 23/12/2010  |  Atualizada: 23/12/2010

Reforma 

Chefa da Casa Civil de Jaques Wagner, Eva Chiavon já sinalizou para auxiliares diretos o desejo de mudar alguns quadros que estão sob a sua coordenação na pasta. Acha que o resultado profissional de alguns deles, de fato, está aquém do desgaste, diga-se de passagem, desnecessário que enfrentou este ano, para surpresa de seu próprio grupo político no governo.
 

De fora

Além do deputado Elmar Nascimento (PR), outro eleito dentro da coligação pode ser atingido pela anulação dos votos do deputado Joélcio Martins (PMDB) - punido pela Ficha Limpa. O peemedebista eleito pela primeira vez, Temóteo Alves de Brito, também ficaria sem mandato no próximo ano, caso continue a valer a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).  
 

Instituto Brasil

Questionado pela imprensa, ontem, durante a coletiva sobre as denúncias contra o Instituto Brasil, desencadeadas em sua gestão, à frente da Sedur, Preservação e Sustentabilidade Ambiental, envolvendo desvios de recursos, o ex-secretário Afonso Florence (PT) disse que após sua desincompatibilização do governo para se candidatar à Câmara não acompanhou mais o andamento das investigações.
 

Defesa 

 “Quem está na pasta tem atribuições legais e certamente acompanha com a mesma diligência e rigor que eu tive”, desconversou Afonso Florence, descartando que as denúncias envolvessem seu nome e a sua gestão, que durou entre janeiro de 2007 a março deste ano. “A denúncia não é contra a minha administração, mas sim contra a prestação de contas de uma entidade da sociedade civil”, afirmou, enfatizando que tudo havia sido encaminhado para o Ministério Público, que apura as possíveis irregularidades.   
 

Expectativas 

Com a escolha, ontem, de Afonso Florence para o ministério de Dilma Rousseff, na pasta do Desenvolvimento Agrário, cresce para cinco o número de ministros baianos que participarão da futura administração do país. Os demais são o deputado federal Mário Negromonte, que emplacou na poderosa pasta das Cidades; Luiza Bairros, que, apesar de gaúcha, era secretária da Promoção da Igualdade no governo Jaques Wagner. Há também o baiano Orlando Silva, do PCdoB, que continua à frente dos Esportes, e Jorge Hage, que será mantido na Controladoria Geral da União. Tem ainda José Sérgio Gabrielli, que permanece na Petrobras e é uma indicação do presidente Lula. Na avaliação da oposição, os nomes são poucos e os postos, pouco representativos do ponto de vista político. Mas para os governistas, eles terão importância - e muita - no próximo governo da presidente Dilma Rousseff, sobretudo o Ministério das Cidades.
 

TCM

Em relação à nota “Fiscalização”, aqui publicada  segunda-feira , o Tribunal de Contas dos Municípios esclarece que todas as 417 câmaras tiveram suas contas julgadas em relação ao exercício de 2009, e que apenas duas prefeituras – as de Porto Seguro e Irajuba – não tiveram seus relatórios analisados dentro do período previsto.
 

Ciúmes

É possível que, caso desembarque na Bahia para assumir a secretaria estadual de Cultura, Juca Ferreira traga de volta ao Estado o petista Marcos de Castro Lima, que tem auxiliado desde que retornou a Brasília, depois que a idéia de ajudar na coordenação política da campanha de Jaques Wagner, em setembro passado, naufragou em função de ciúmes no governo.
 

Eleição na Câmara

Assim que votou ontem o Orçamento do Executivo para o exercício de 2011, o presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Alan Sanches (PMDB), convocou uma sessão solene para o próximo dia 2 de janeiro, às 9h, quando será escolhida a nova Mesa Diretora da Casa. Na ocasião, além do discurso do presidente eleito, a expectativa é que Alan Sanches suba à tribuna para falar sobre sua passagem pela Câmara e os dois anos à frente do Legislativo da capital.
 

Aplausos

Guindado à condição de ministro do Desenvolvimento Agrário anteontem à noite, para pacificar a tendência petista DS (Democracia Socialista), Afonso Florence começou a ser cumprimentado em Brasília na noite de ontem, antes mesmo de ser recebido no gabinete por Dilma Rous-seff e passar à guarda da chamada equipe de transição da presidente eleita.
 

Falastrão

Depois de falar ontem à vontade sobre a indicação de Afonso Florence para o Ministério do Desenvolvimento Agrário, petista teria sido chamado a atenção por Ondina e foi obrigado a colocar, em nota distribuída à imprensa, os pontos nos devidos lugares com relação ao processo que levou à nomeação do novo baiano que integrará a equipe de Dilma Rousseff.
 

Alegria

Vários setores do PT baiano exultaram ontem com a subida de Emiliano José à condição de deputado federal, no lugar de Afonso Florence, que assumirá o Ministério do Desenvolvimento Agrário. Acham que a votação obtida por Emiliano, além da fidelidade devotada ao partido, transformam seu mandato num ato de força para a bancada baiano no Congresso.
 

Força

No governo, diz-se que foi a ida de Mário Negromonte para o Ministério das Cidades que inviabilizou a posse de Roberto Muniz na vaga de senador pela Bahia. Caso Negromonte não tivesse emplacado o ministério, Wagner poderia ter permitido que Pinheiro virasse ministro em lugar de Afonso Florence. “Mas, com Negromonte lá, o PP ficaria muito forte”, disse ontem uma fonte do governo à coluna.
 

Atentos

Não passou despercebida, no governo, a iniciativa do deputado estadual eleito Marcelino Galo de manifestar apoio à greve dos funcionários da Coelba, defendendo-os ainda do que chamou de ação truculenta da PM. Tem gente achando que o parlamentar vai criar problema sério para o governo quando seu mandato começar na Assembleia Legislativa.
 

Frieza

Afora Walter Pinheiro, que danou a falar desde anteontem, primeiro, sobre o Ministério do Desenvolvimento Agrário e depois sobre o próprio Afonso Florence, foi de uma frieza congelante a receptividade no PT baiano a respeito da indicação de um quadro da legenda para ocupar o cargo de ministro do Desenvolvimento Agrário da presidente Dilma Rousseff.
 

Dureza 

O endurecimento do tom de Jaques Wagner (PT) com relação ao prefeito João Henrique (PMDB) teria obedecido a indicação de tracking produzido pela assessoria política do governador, a qual teria detectado que é melhor que ele se mantenha afastado do gestor municipal o maior tempo possível, antes da definição do processo sucessório de 2012.




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