BANCADA DO PT NEGA ACORDO COM MARCELO NILO

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11:11:56

A bancada do PT na Assembleia Legislativa nega haver qualquer acordo para apoiar o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo (PDT), em sua tentativa de segunda reeleição ao cargo na Mesa Diretora. É o que informa o líder do partido, o deputado Paulo Rangel. “Desconhecemos o teor da conversa do presidente Jonas Paulo com o deputado Marcelo Nilo, inclusive se essa conversa aconteceu realmente. O fórum apropriado para a decisão é a bancada, que até o momento não tomou qualquer definição. Nem negociação está tendo neste momento. Não delegamos ao presidente Jonas Paulo essa responsabilidade”, disparou. Em contato com o BN, Nilo afirmou que se reuniu com representantes do PT e do PP nesta segunda-feira (24), em que ficou acordado o apoio. O PT, com o deputado Zé Neto, e o PP, com Ronaldo Carletto, são os dois partidos que manifestaram interesse na disputa. O BN tentou falar com o presidente estadual do PT, Jonas Paulo, que, segundo o pedetista, teria participado do encontro, mas ele está em reunião.

O deputado estadual Zé Neto, o nome do PT para a disputa pela Presidência da Assembleia Legislativa, reitera não ter havido qualquer acordo em torno da candidatura a reeleição do deputado Marcelo Nilo (PDT). O petista informa que a possibilidade de um acordo está diretamente envolvida com as articulações para a montagem da equipe do governador. O PP e o PDT brigam por espaço na gestão estadual. Segundo Neto, uma reunião para decidir a Presidência da AL está marcada para quinta-feira (27), quando as articulações já deverão estar encerradas. “Seria imprudente tomar uma posição sem saber como vai ficar a situação do PDT no tabuleiro da política do estado. A ocupação não pode ficar fora das articulações”, endossou. O deputado ratifica ainda que a equipe jurídica da bancada petista discute a formulação de um parecer que considera inconstitucional a reeleição, pela segunda vez, em uma interpretação do Artigo 71 da Constituição Estadual. O deputado salienta que, se a tendência for por acordo, uma das condições seria a aprovação de uma nova regra, no Regimento Interno, que limite a possibilidade de reeleição.  (Rafael Rodrigues/BN)