Com prováveis filiações, PSD se tornará 2º maior partido da base de Wagner

Se os nomes listados para se filiar ao Partido Social Democrático (PSD), em processo de fundação, forem confirmados, o mapa político da Bahia estará inexoravelmente redesenhado. Devem acompanhar o vice-governador Otto Alencar na empreitada, já como nomes certos, quatro deputados federais (talvez seis) e sete estaduais. Os nomes: Federais – Paulo Magalhães (DEM), Fernando Torres (DEM), José Carlos Araújo (PDT) e Edson Pimenta (PCdoB). No talvez, estão Jânio Natal (PRP) e Popó (PRB). Estaduais –Alan Sanches (PMDB), Ivana Bastos (PMDB), Timóteo Brito (PMDB), Ângelo Coronel (PP), Adolfo Menezes (PRP), Gildásio Penedo (DEM) e Rogério Andrade (DEM). Na Assembleia, a perda maior é do PMDB, que hoje tem seis e fica com três. O DEM também mingua. Cai de cinco para três. No plano federal, a surpresa é Edson Pimenta. Em Brasília, entrou em rota de colisão como PCdoB (pelo qual se elegeu), ao aliar-se à bancada ruralista, e agora pede o boné. Não é à toa que lideranças de outros partidos estão inquietas. O PSD será o segundo da base de Wagner (só vai perder para o PT). O governador Jaques Wagner não irá para a festa de fundação do PSD na Bahia, mas fará um afago no novo partido: assim que a solenidade acabar, receberá em Ondina o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e Otto Alencar. (Tempo Presente/ A Tarde)

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