O Ministério Público Eleitoral decidiu, no último dia 28 de março, pedir a cassação da prefeita de Candeias, Maria Maia (PMDB), e do seu vice, Antonio Raimundo Silva Santos (PT), conhecido como Loteba, devido à “ocorrência de captação e de gastos ilícitos de recursos (...) na campanha eleitoral de 2008” e “abuso de poder econômico”. O relatório assinado pela promotora da Justiça Eleitoral da 127ª Zona, Sansulce de Oliveira Fillardi, foi divulgado apenas nesta quinta-feira (14), com o que considera “provas incotestes” de irregularidade. O documento aponta que a peemedebista recebeu doações de R$ 266 mil de Almerinda Monteiro dos Santos, que morreu dois anos antes da corrida pelo comando da cidade metropolitana. A concessão de R$ 30 mil pelo filho da falecida, William Monteiro Marques, também foi considerada irregular, bem como gastos de campanha não contabilizados. Em depoimento à Polícia Federal, ele mesmo confessou ter falsificado a assinatura da mãe. Caso a Justiça acate a orientação do MPE, os acusados terão que passar o comando do município para o presidente da Câmara, Sargento Francisco Conceição (PMDB).
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