TRABALHADORES CONTRATADOS PELO GOVERNO BAIANO FICAM ATÉ 5 MESES SEM RECEBER

Os prestadores de serviço temporários (PSTs), contratados pelo Governo Estadual na área de Educação, têm comido o pão que o diabo amassou e muitos reclamam ter até cinco meses de salário em atraso.
Um pai de família, desesperado e sem mais ter a quem recorrer, enviou este email à redação, com pedido veemente de publicação. Segue a mensagem, para que os burocratas do governo Wagner tenham mais sensibilidade com o drama dessas famílias, humildes em sua maioria, e paguem o devido:
A Educação é coisa para terceiro plano. A Secretaria de Educação, paga aos PRESTADORES DE SERVIÇOS NA EDUCAÇÃO DO ESTADO, os chamados PSTs, apenas R$ 428,40/mês, e o Salário Mínimo já é de 545,00. Os descontos ninguém explica para aonde vão.
Recebemos com até 90 dias de atraso e quando se pergunta aos diretores da DIREC 7, aqui em Itabuna, respondem o seguinte: quem não estiver satisfeito, peça para sair que existem mais de mil pessoas querendo sua vaga. Mas infelizmente somos pessoas com mais de 40 anos de vida e não é fácil encontrar emprego. Talvez por isso, que os nossos Diretores se aproveitam da oportunidade.
A verdade é que tem muita gente que trabalha nos Colégios Estaduais, aqui de Itabuna, que estão passando fome. Energia elétrica cortada, sem água por ter o fornecimento interrompido, cobradores em nossas casas e, para concluir, passamos a SEMANA SANTA SEM TER COMO NOS ALIMENTAR E ALIMENTAR NOSSOS FILHOS.
Fica o espaço aberto para que o secretário estadual de Educação, Osvaldo Barreto, e a diretora da Direc 7, Miralva Moitinho, expliquem o porquê de uma situação tão gritante, desrespeitosa com as pessoas (a maioria dos PSTs é porteiro, merendeira, auxiliar de serviços gerais etc).
Fica aqui, também, uma pergunta: Será que o governador Jaques Wagner esqueceu sua origem e tem permitido tantos desacertos e injustiças com os trabalhadores?

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