GEDDEL FALA DE KERTéSZ E CARLISMO 'ORIGINAL'
Foto: Bahia Notícias
Geddel Vieira Lima admite conversar com ACM Neto e, para variar, bate em Wagner e JH
O ex-ministro e atual vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, Geddel Vieira Lima (PMDB), falou, em entrevista ao jornalista Samuel Celestino, da Rede Tudo FM 102.5, sobre suas articulações para lançar o nome do radialista Mário Kertész como candidato da oposição no pleito municipal de 2012. “Queria um nome que pudesse pensar Salvador e Mário foi o último prefeito a fazer isso. Até agora ele não disse ao PMDB que é candidato, mas estamos tentando convencê-lo até porque isso tem que ser tratado na base do convencimento e não do constrangimento”, afirmou no programa Bahia Notícias no Ar, nesta quinta-feira (4). O peemedebista contou que a direção nacional do partido e todas as lideranças políticas com quem ele conversou até agora concordam que Kertész será o candidato ideal para assumir a cidade, após “a gestão catastrófica de João Henrique”, e conseguir dialogar com a oposição. “Se for para discutir com seriedade a cidade, e considerando a possibilidade de Mário aceitar o convite, os outros partidos terão que ter a capacidade de abrir mão de projetos pessoais para se unir em torno dele. Mário é o nome capaz de dar outro sentido à palavra governabilidade”, acredita. O ex-ministro foi enfático ao comentar a possibilidade de uma eleição plebiscitária em 2012, conforme sinalizou o pré-candidato do PT, Nelson Pelegrino. “Pelegrino pensa assim porque é interessante para ele. Eu não penso assim porque não é verdade”, sentenciou. Segundo ele, a oposição tem “a possibilidade de desunificar”, já que teria nomes fortes como o democrata ACM Neto e o tucano Antônio Imbassahy. O nome do PMDB, que pode ser ou não o candidato de consenso da oposição, deverá ser divulgado em outubro e nenhuma alternativa está descartada. “Se Wagner fez alianças com genéricos do carlismo, eu posso conversar com o original”, afirmou.
(Patrícia Conceição)
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