Até Geddel já foi cotado para substituir Novais, mas há “poréns”

Geddel Viera Lima (PMDB)

A revelação de que manteve sua governanta por sete anos na folha de pagamento da Câmara comprometeu a situação de Pedro Novais no PMDB muito mais do que a Operação Voucher. Correligionários do ministro do Turismo alegam que, enquanto a ofensiva da PF dizia respeito a gestões anteriores da pasta, desta vez, não há como debitar o “malfeito” na conta de terceiros. Há no partido um clima de recriminação ao líder Henrique Alves (RN), responsável pela escolha e manutenção de Novais até hoje. Antes mesmo que o ministro levasse suas explicações ao Planalto, ontem já estava em curso a discussão sobre possíveis substitutos. O preferido da bancada para o Turismo é Marcelo Castro (PI), mas dá-se como certo que ele não resistiria a uma semana de noticiário. Há quem defenda procurar um peemedebista fora da Câmara, como Geddel Vieira Lima (Caixa) ou Moreira Franco (SAE). Todos enfrentam “poréns”, do PMDB ou do Planalto.

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