NOVO PARTIDO DE RICARDO SOUTO

 
DEPOIS DA SAIDA DO PMDB, RICARDO SOUTO SE FILIA EM NOVO PARTIDO O PHS(PARTIDO HUMANISTA DA SOLIDARIEDADE) QUE USA NUMERO 31,COM O PROJETO DE CONSTRUIR UMA CANDIDATURA SÓLIDA COM O APOIO NÃO SÓ DAS LIDERANÇAS DE ITARANTIM, SOUTO COM ISSO TAMBÉM PRETENDE CONSEGUIR APOIO DO GOVERNADOR JAQUES WAGNER E TAMBEM DA PRESIDENTE DILMA JÁ QUE O PHS ESTÁ NA BASE DE AMBOS OS GOVERNOS.RICARDO SOUTO REPRESENTA A MAIOR LIDERANÇAS DE OPOSIÇÃO DE ITARANTIM.

VEJA ABAIXO UM POUCO DA HISTÓRIA DO PARTIDO

HISTÓRICO DO PARTIDO HUMANISTA DA SOLIDARIEDADE

A organização de um Partido de clara inspiração social-cristã, após a diáspora e /ou desvios de rumos dos integrantes do Partido Democrata Cristão (PDC), fundamenta-se em raízes fincadas na publicação do livro "Neo-Capitalismo, Socialismo, Solidarismo" pelo Padre Fernando Bastos de Ávila em 1.963 (revisto e intitulado "Solidarismo" a partir da 3ª edição, em 1.965, sempre em publicações da AGIR Editora, e reimpresso recentemente pela Ed. Santuário). Foi nesta fonte que vieram beber todos aqueles que se dedicariam à caminhada que culminou com a organização do atual PHS.
         A Revolução de 1.964 extinguiu os Partidos, inclusive O PDC já citado e o PL (Partido Libertador) do Deputado Raul Pilla. A única tentativa ocorrida durante o processo revolucionário de organização de um terceiro Partido deveu-se ao Vice Presidente Pedro Aleixo (Governo do Presidente Costa e Silva) que procurou criar o PDR, Partido Democrático Republicano, defensor da Doutrina Social Cristã. A doença e o conseqüente falecimento do Presidente Costa e Silva acarretaram o afastamento do Vice Presidente civil e o encerramento do projeto PDR.
          Quando da normalização democrática, ao lado do PDC renascido sob a presidência do Deputado José Maria Eymael e que seguiria rumos próprios que o conduziram à incorporação no seio do PPB, antigos colaboradores do Dr. Pedro Aleixo iniciaram a organização do Partido Social Cristão, o PSC. O Dr. Vítor Nósseis assumiu a presidência do novo Partido, que ocupa até os nossos dias. Numerosas lideranças de motivação Social-Cristã ingressaram nas fileiras do Partido; porém, em 1.989, às vésperas da campanha eleitoral para a Presidência, a direção do Partido decide optar pela Candidatura do Governador Fernando Collor, opondo-se à deliberação partidária de lançar candidato próprio, o Dr. Vasco de Azevedo Neto, escolhido em reunião ocorrida em Petrópolis (RJ). Esperavam os dirigentes do Partido ainda em regime provisório, que o apoio à Collor poderia facilitar a organização final do PSC, o que de fato veio a ocorrer. Alguns integrantes do Partido, entretanto, não se conformaram com a preferência dada a um Candidato sem vínculos com o Movimento SC e preferiam desligar-se da sigla.
         Entre eles, Carlos Eurico de Camargo Osório, Luiz Cláudio Barbosa de Oliveira e Philippe Guedon que tentaram, com outros Companheiros e Companheiras, organizar um Partido que se mantivesse fiel aos princípios doutrinários que haviam imaginado a caminhada. De 1.990 a 1.992, esse grupo tenta organizar o PSL, Partido do Solidarismo Libertador. Sem quaisquer recursos, logram realizar Convenções em nove Estados, sem conseguir uma mínima margem de segurança; à última hora, nem Pernambuco nem o Rio Grande do Sul conseguem alcançar o seu intento e é em estado de vulnerabilidade que o PSL Apresenta-se diante do TSE para solicitar o seu Registro Definitivo. Foram dez sofridos meses de julgamento, concluído pela negativa de concessão do registro. Até hoje, Companheiros choram uma decisão que lhes pareceu injusta, mas que foi, obviamente respeitada.
Infelizmente, nem Carlos Eurico nem Luiz Cláudio, dois jovens idealistas militantes, veriam o sucesso adiado de seus esforços, pois ambos faleceriam em circunstâncias dramáticas.
          Em 1.993, instigado por Luiz Cláudio, Philippe Guedon recomeça a jornada, publicando o primeiro número do "Boletim Solidarista" em Petrópolis. Através desse frágil elo de ligação, foi possível ir restabelecendo laços de companheirismo em diversos Estados, mês após mês, durante cerca de dois anos... Éramos exatamente seis Companheiros quando da publicação do primeiro Boletim, mais o juiz Trabalhista Luiz Cláudio que não podia militar em Partido mas incentivava nossos esforços ao longo de cada dia.
          O grupo cresceu. Em 1.995, reunimos os Companheiros desejosos de formar o Partido no Recanto de Nossa Senhora da Boa Viagem, em Santa Luzia, BH (dias 04 a 06 de junho de 95). Ali, trabalhou-se intensamente e ouviu-se um alerta do Deputado Federal Osmânio Pereira, PSDB / MG, grande amigo da causa. Osmânio preveniu que era parte do projeto político do Governo FHC restringir o número de Partidos existentes no País para apenas cinco: os quatro Partidos de sua base (PSDB, PMDB, PPB e PFL), mais o PT, visto como mal necessário. Apesar desse alerta temível, os presentes resolveram iniciar, mais uma vez, a dura caminhada. O nome escolhido, após renhida disputa com "Partido Humanista Cristão" (abandonado em função de uma gozação: alguém propôs que considerássemos o nome Partido da Frente Humanista Cristã, pois seríamos o Partido FHC... Morreu na hora a hipótese!) foi "Partido Solidarista Nacional, PSN", mais tarde substituído por tido da Solidariedade Nacional através de proposta apresentada em Convenção.
          O registro provisório Partido foi requerido por doze Estados: RO, CE, PE, AL, PB, BA, RJ, MG, GO, DF, MS e PR.
         Sempre trabalhando "sem lenço nem documento", o PSN logrou, enfim, obter o Registro Provisório em 19.09.95. No dia seguinte, era publicada a Lei Partidária, a 9096/95, que alterava toda a sistemática de organização partidária – e só veio a ser regulamentada em março de 96, tirando-nos noites e noites de sono... – e ameaçava a nossa sobrevivência com a imoral cláusula dita de barreira, o artigo 13 bem conhecido de todos os Solidaristas.
          Em que pesem todos os buscapés, rojões e imprevistos, o PSN conseguiu realizar a sua Convenção Nacional em 14 de setembro de 1.996. Treze erma os Diretórios Regionais organizados: RO, RR, AP, CE, PE, AL, BA, ES, RJ, MG, DF, MS e PR. No dia 16 de setembro, toda a documentação foi apresentada ao TSE, Em março de 1.997, enfim, a nossa caminhada desembocava na concessão do Registro Definitivo. Os Solidaristas possuíam finalmente a sua Casa. Cabe aqui uma nota curiosa e importante: antes mesmo de conseguirem o registro definitivo de sua Casa, os Solidaristas conseguiram eleger dois Prefeitos (Maria José do Nascimento, em Palmeira dos índios, Al, e Geraldo Perígolo, em Manhuaçu, MG, além de oito vereadores).
          Em 1.999, o presidente Philippe Guedon, que conduzia o Partido desde os seus primórdios, apresentou uma Chapa para a sua sucessão, devidamente referendada pela Convenção Nacional, realizada em 05 de junho de 1.999, e assumiu a sua sucessão Paulo Roberto Matos, de Brasília.
          Logo em seguida a sua posse, ou seja no dia 16 de junho, foi Paulo Roberto procurado por representantes de um Movimento empenhado em organizar o PHD-B (Partido Humanista Democrático – Brasil), que tinham à sua testa o Deputado Federal Roberto Argenta. Os contatos que se seguiram, reunião em Belo Horizonte no gabinete do Deputado Miguel Martini quando estiveram presentes entre outros o Deputado federal Roberto Argenta, Paulo Roberto, Philippe Guedon, Cláudio Maciel e Prof. Félix, evidenciaram a sintonia dos objetos, dos programas e dos padrões éticos, marcando nova reunião para Belo Horizonte que aconteceu em 11 e 12.07, agora com a presença de vários outros companheiros: Deputado Estadual Martini e Federal Roberto Argenta, Paulo Roberto, Vasco Neto, Prof. Félix Rivera, Cláudio Maciel e outros, tivemos a ausência de Philippe Guedon (por motivo de gripe "tipo exportação", como falou à época) e já em final de agosto, precisamente no dia 29 uma convenção Nacional encampava a proposta do ingresso dos "Humanistas" no Partido, que passou a adotar nova denominação, consensualmente definida como "Partido Humanista da Solidariedade, PHS 31" em 9 de janeiro de 2.000, em Salvador, BA.
          O processo de fortalecimento do Partido não ocorreu sem traumas; mas o resultado final, tal como gerado pela Convenção de Salvador, traduz um Partido maior e mais forte, que soube unir os conceitos irmãos e complementares do Humanismo e da Solidariedade, como patenteia a "Pequena Enciclopédia da Doutrina Social Cristã" do Padre Fernando Bastos de Ávila.
         Não nos permitamos considerações subjetivas: nenhum Partido realizou um esforço maior do que o PHS no campo da Formação Política ao longo de 2.000, pois entregamos mais de 5.000 Certificados de Conclusão de Cursos a Companheiros. Nas eleições de outubro de 2.000, crescemos em 300% o número de Prefeitos eleitos, em mais de 1.000% o número de Vice Prefeitos eleitos, e em cerca de 2.300% o número de Vereadores que conquistaram assentos em suas Câmaras. Se alguém temia que o Partido, por força do ingresso de uma corrente expressiva, pudesse enfraquecer a sua convicção Solidarista, deve reconhecer que nenhuma organização divulgou mais a DSC em 2.000 do que o PHS. Uma DSC enriquecida pelas preocupações Humanistas, magistralmente envocadas por Dom Hélder Câmara. Hoje, de norte a sul do País, cumprindo a sua vocação, o PHS fala dos conceitos solidaristas e enfoca a importância relevante da ONU, fundamentalmente a Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada em 10 de dezembro de 1.948 e da luta pelos direitos humanos.
         Neste momento, o PHS já iniciou novo esforço de Formação Política, para assegurar conhecimentos a TODOS os nossos Dirigentes e Conselheiros que virão a ser eleitos em março, abril e maio de 2.001, inclusive na área doutrinária. É ainda o PHS que lidera a defesa da democracia, combatendo a cláusula de barreira. É o PHS, também, que procura definir uma política HS, sobretudo no terreno da economia e da vida municipal.
         Quem se dispuser a ler as tabelas de resultados eleitorais de 1.996, 1.998 e 2.000, constatará o crescimento notável do nosso Partido. Não temos dúvidas que chegaremos em 2.002 com um porte ainda menor e um nível de consciência partidária nunca antes atingido.
Somos ainda poucos. Mas a trajetória dos últimos anos sinaliza com clareza para um futuro marcante nos próximos tempos.
         Clamamos a todos que saiam a trabalhar pelo PHS 31, pois temos a melhor e maior bandeira que podemos desfraldar a do Humanismo e da Solidariedade. O Humanismo aplicado com a bandeira da Solidariedade se complementa e a Solidariedade sem a visão Humanista também não estava ainda completa, portanto cabe a cada um de nós criarmos e trabalharmos o tempo todo pelo crescimento da nossa sigla que só assim transporemos a cláusula fatídica do artigo 13 da Lei 9096/95, que podemos considerar a ditadura política partidária de vier efetivamente a ser usada.



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