Abandono de obras, escândalo com nomeações irregulares, aumento abusivo de salários de servidores, computadores com dados apagados e dívida astronômica de mais de 6 milhões dificultam trabalho da atual administração.A prefeita de Maiquinique, Maria Aparecida Lacerda (Minininha), convocou ontem, 25 de janeiro, a imprensa local e regional para um pronunciamento oficial na câmara de vereadores do município, para relatar o desmonte deixado pelo ex-prefeito Jesulino Porto.“Os recursos do Município ficaram todos bloqueados, principalmente os recursos de FPM, até o dia 20 agora ficaram quase todos bloqueados. O município de Maiquinique estava com um débito de dívida fundada com o INSS de R$ 5.552,624 (Cinco Milhões, quinhentos e cinquenta e dois mil seiscentos e vinte e quatro reais). Não é o débito só da ex gestão, são débitos que já vem do município de tempos atrás. Porém, esse débito, que era de R$ 5.552,624, passou para R$ 6.244,504, (seis milhões, duzentos e quarenta e quatro mil quinhentos e quatro reais), logo percebe-se que quase um milhão de reais dessa dívida foi feita pela gestão passada, ou seja, ele não pagou nenhuma cota dessa dívida com o INSS e ainda aumentou de cinco milhões para seis milhões.” Informou o Assessor Jurídico da Prefeitura, Dr. Jesinho Ferreira.Mas o rombo da prefeitura vai muito mais além. De acordo a atual gestão, o município está também inadimplente com o Pasep com um débito de R$ 115.358,50. Segundo a assessoria jurídica do município, esse débito foi parcelado pela gestão anterior, porém o mesmo no início de 2012 suspendeu todos os parcelamentos, e por conta disso os recursos do município também foram bloqueadas. Isso sem contar as dívidas com a Telemar, Coelba, dívidas de precatórios e a dívida com a Embasa, essa última somente no ano de 2012 soma mais de R$ 57.027,75, e se somada com a da Coelba, também somente no ano de 2012, alcançará o exorbitante montante de R$ 124.028,00.A administração também descobriu um escândalo envolvendo empréstimos consignados. Os funcionários que fizeram empréstimos junto a Caixa Econômica Federal tiveram o dinheiro descontado na folha de pagamento, mas a quantia não foi repassada ao banco pela Prefeitura. O antigo Gestor também insuflou drasticamente a folha de pagamento dos servidores. Funcionário que tinham como vencimentos um salário mínimo de R$ 622,00, recebiam ajudas de custos de mais de R$ 1.500,00, ou seja, no fim do mês esse servidor, provavelmente alguém ligado ao antigo gestor, ficava com um salário final de R$ 2.122,00.
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