BAHIA
27 de fevereiro de 2013, 09:38

Wagner admite possibilidade de Lídice sair candidata ao governo e PT abrir mão de cabeça de chapa


O governador Jaques Wagner admitiu a possibilidade de Lídice da Mata (PSB) sair candidata ao governo do Estado. Anteontem, após o seminário “Nordeste: como enfrentar as dores do crescimento”, promovido pela revista Carta Capital, em Recife, Wagner se reuniu com Campos na sede provisória do governo de Pernambuco. Questionado sobre o convite que Campos teria feito para que a ministra Eliana Calmon se filiasse ao PSB, a fim de disputar o governo da Bahia em 2014, Wagner afirmou que, a seu ver, a senadora Lídice da Mata (PSB) seria a candidata natural, caso o partido decidisse lançar voo solo na Bahia. “Já foi prefeita da capital, é senadora e tem musculatura eleitoral”, a declaração foi dada após o questionamento a respeito da possibilidade da ministra do STJ, Eliana Calmon, sair candidata pelo PSB. A estePolítica Livre, Lídice já havia afirmado que “o PSB tem legitimidade para lançar uma candidatura ao governo do Estado em 2014”.
Wagner também admitiu considerar a possibilidade de abrir mão da cabeça de chapa na eleição presidencial de 2018, a fim de agregar os interesses dos partidos aliados e manter unido o grupo que vem governando o país desde 2003.
Uma das lideranças mais próximas da presidente, Wagner se disse contrário à estratégia – atribuída ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – de oferecer ao PMDB a cabeça da eleição para o governo de São Paulo para acomodar Campos como vice na chapa de Dilma. “Não sou muito favorável em ficar desarrumando casa pra depois arrumar. Acho que a mesma legitimidade que ela [Dilma] carrega, o Michel [Temer] também carrega. Não acho que a vice interesse ao Eduardo [Campos]. A questão é saber como ele estará posicionado na próxima gestão da Dilma, porque vice não quer dizer, necessariamente, que ele será o presidente na próxima eleição”, disse o governador da Bahia. “Não sei se a ministra quer largar a magistratura para entrar na política”. Murillo Camarotto, do Valor Econômico.

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