Em seu discurso durante a cerimônia de posse do ex-deputado Renato Costa na presidência do PMDB em Itabuna, o ex-ministro Geddel Vieira Lima aproveitou para exercitar sua atividade preferida nos últimos meses: malhar o governador Jaques Wagner. Geddel que o lugar de Wagner em 2015.
Um dos pontos em que o peemedebista mais bate é o fraco desempenho de JW no enfrentamento da seca que atinge mais da metade dos municípios baianos.
Para ele, o governador abandonou o plano de águas, que previa a construção de diversas obras que poderiam sanar o problema, preferiu a opção eleitoreira.
“O que vemos é o governador atacando o problema de maneira pouco eficaz, por meio de construção de cisternas e oferecendo carros-pipa para sanar um problema que requer ação concreta”.
O ex-ministro também criticou a vagareza do atual mandatário da Bahia em relação a outras áreas importantes, como a construção do Porto Sul. “Chega um momento em que o governante deve chamar para si a decisão”. Para ilustrar o que diz, Geddel utiliza um exemplo próprio:
“Quando enfrentei problemas para iniciar as obras de transposição do rio São Francisco, chegou um momento que tive que agir. Todos sabem que havia um religioso fazendo greve de fome no local, para evitar o início da obra. Enfrentei o problema, o religioso não morreu, e a obra saiu do papel. Quando deixei o ministério da Integração Nacional, ela estava em andamento, a todo vapor”.
O pré-candidato a governador saiu contente de Itabuna. Conseguiu o apoio dos ex-prefeitos Fernando Gomes e Capitão Azevedo. Essa foi uma demonstração de que o município e a região estão escolhendo o ex-ministro como seu futuro nome para ocupar o Palácio de Ondina.
Do blog: Políticos do Sul da Bahia
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