por Samuel Celestino
Presidente Dilma está na berlinda. E no seu calvário a sua base aliada passa a estar em convulsão, como é o caso do PMDB, que se reuniu na noite de terça feira e, depois de três horas com o vice-presidente Michel Temer, presidente de honra do partido, divulgou uma nota oficial recheada de críticas à presidente da República. Dentre elas, sugerindo o que já deveria ter feito de há muito: reduzir o número de ministros, para cortar gastos e facilitar a gestão. O PMDB recebeu troco do PT e de outros partidos, segundos os quais quando há crise “muitos jogam para a plateia”. São sete pontos que a nota contém, seis deles a atingem em cheio. São eles: o apoio a um novo pacto federativo com desconcentração dos recursos das mãos da União para estados e municípios; a inclusão no plebiscito ou referendo que venha a ser feito sobre reforma política da reeleição e da mudança no tempo de mandato; a defesa da aprovação do projeto que destina 10% das receitas correntes da União para a Saúde; o apoio a um projeto de reforma política do próprio Congresso que será submetido a referendo; a redução do número de ministérios para redução de custos da máquina pública. Dessa forma, a presidente já não conta com seu parceiro, o PMDB, de forma integral. E quando mais espernear Serpa pior para ela.
Comentários
Postar um comentário
A V I S O:
Devido ao momento político, a partir de hoje, só serão liberados na opção Comentar como ANÔNIMO, os comentários construtivos ou que falem das propostas ou das qualidades de candidatos a cargos eletivos nesta eleição. Os comentários de teor crítico, acusadores ou agressivos aos candidatos, autoridades ou a qualquer outra pessoa, só serão liberados se o autor se identificar na opção Comentar como: NOME/URL, no quadro de comentários. IDENTIFICAR VIA ITEM NOME/URL.