Diz o governador Jaques Wagner na propaganda partidária que “o PT ainda tem muito a dar”. É um caso típico de negação pela afirmação.
Quando o cidadão precisa ir à televisão dizer que “ainda” pode ser feita alguma coisa, em geral é porque não dá mais e tudo não passa de um esforço para manter a cabeça fora d’água.
No meio político, conta-se como certa uma rejeição muito grande ao partido e seus símbolos, como “o vermelho”, “o 13” e “a estrela”, embora seus dirigentes insistam em brandir índices decenais que a população não sente na pele.
O desencanto que se revela em muitos setores com a política praticada no país recorda, inversamente, o fenômeno que ficou conhecido em 2002 como “a onda Lula”. Naquela época, ninguém tinha dúvida sobre o que ia acontecer. Hoje, também não. Por Escrito
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