Quinze pessoas são presas em megaoperação para desarticular quadrilha de estelionatários
- No Rio, a polícia cumpriu 11 mandados de prisão
- Ação também aconteceu na Bahia, Paraná e Espírito Santo
RIO - Quinze pessoas foram presas na manhã desta segunda-feira, durante uma megaoperação da Polícia Civil, para desarticular uma das maiores quadrilhas de estelionatários do país. O grupo é acusado de aplicar golpes bancários milionários no Rio, na Bahia, no Paraná e no Espírito Santo. Somente no Rio, foram cumpridos 11 mandados de prisão. Também foram expedidos 28 mandados de busca e apreensão. A ação teve apoio de 200 policiais civis de delegacias distritais e especializadas dos quatro estados. Entre os detidos no Rio está Rogério Manso Moreira, que seria, segundo a polícia, chefe do bando e teria cometido crimes de estelionatos em dois anos, movimentando quase R$ 40 milhões. Outro preso é Rogério Ramos, assessor do gabinete da Prefeitura de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Rogério Manso foi encontrado em Duque de Caxias, na casa de sua sogra, onde estava escondido por causa de ameaças de vítimas.
Além do chefe da quadrilha e do assessor da prefeitura de Belford Roxo, são acusados de integrar o bando ex-candidatos a deputado federal e a vereador, um advogado, um contador, um despachante, um sargento do Exército, empresários e “lobistas” políticos com forte atuação na Baixada Fluminense. Também fazem parte da quadrilha de Manso seu pai, seu tio, e um primo.
O esquema funcionava com os estelionatários oferecendo favores falsos. Eles diziam ser capazes de facilitar a conquista de contratos com prefeituras. Cobravam entre R$ 50 mil a R$ 200 mil de cada empresa. Os contratos nunca saíam do papel, e as empresas, em dificuldade financeira, recebiam propostas de compra dos criminosos.
De posse do CNPJ dessas empresas, os estelionatários colocavam laranjas no comando das companhias. Um companhia emprestava dinheiro a outra, aumentando seu capital social para pegar empréstimos maiores com bancos. Os recursos eram lavados de diferentes formas. Segundo o delegado titular da 54º DP (Belford Roxo), Felipe Curi, foram identificadas seis formas diferentes de lavagem de dinheiro. A principal forma de lavagem era a compra de caminhões.
— O grupo acumulou 82 caminhões. Eles arrendavam por todo o país para lavar o dinheiro. Eles conseguiam de cada um desses veículos até R$5 mil por mês — disse o delegado.
O grupo também planejava vender para a prefeitura de Belford Roxo uma escola no bairro de São Vicente. O Instituto Marcos Richardson, segundo o delegado, era usado para lavagem de dinheiro. O plano era vender a escola por R$ 2 milhões. De acordo com Felipe Curi, a polícia trabalha com a hipótese de que a prefeitura era uma das vítimas do esquema.
— A escola estava quebrada, com enormes dívidas trabalhistas. Essa escola recebeu depósitos milionários — disse Curi.
Segundo ele, foram sete meses de investigação. Neste período, foram quebrados os sigilos bancários de 35 empresas dos criminosos, totalizando cerca de 170 contas bancárias investigadas. Além de responderem por 554 estelionatos, os presos são acusados de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e falsidade ideológica.
RIO - Quinze pessoas foram presas na manhã desta segunda-feira, durante uma megaoperação da Polícia Civil, para desarticular uma das maiores quadrilhas de estelionatários do país. O grupo é acusado de aplicar golpes bancários milionários no Rio, na Bahia, no Paraná e no Espírito Santo. Somente no Rio, foram cumpridos 11 mandados de prisão. Também foram expedidos 28 mandados de busca e apreensão. A ação teve apoio de 200 policiais civis de delegacias distritais e especializadas dos quatro estados. Entre os detidos no Rio está Rogério Manso Moreira, que seria, segundo a polícia, chefe do bando e teria cometido crimes de estelionatos em dois anos, movimentando quase R$ 40 milhões. Outro preso é Rogério Ramos, assessor do gabinete da Prefeitura de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Rogério Manso foi encontrado em Duque de Caxias, na casa de sua sogra, onde estava escondido por causa de ameaças de vítimas.
Além do chefe da quadrilha e do assessor da prefeitura de Belford Roxo, são acusados de integrar o bando ex-candidatos a deputado federal e a vereador, um advogado, um contador, um despachante, um sargento do Exército, empresários e “lobistas” políticos com forte atuação na Baixada Fluminense. Também fazem parte da quadrilha de Manso seu pai, seu tio, e um primo.
O esquema funcionava com os estelionatários oferecendo favores falsos. Eles diziam ser capazes de facilitar a conquista de contratos com prefeituras. Cobravam entre R$ 50 mil a R$ 200 mil de cada empresa. Os contratos nunca saíam do papel, e as empresas, em dificuldade financeira, recebiam propostas de compra dos criminosos.
De posse do CNPJ dessas empresas, os estelionatários colocavam laranjas no comando das companhias. Um companhia emprestava dinheiro a outra, aumentando seu capital social para pegar empréstimos maiores com bancos. Os recursos eram lavados de diferentes formas. Segundo o delegado titular da 54º DP (Belford Roxo), Felipe Curi, foram identificadas seis formas diferentes de lavagem de dinheiro. A principal forma de lavagem era a compra de caminhões.
— O grupo acumulou 82 caminhões. Eles arrendavam por todo o país para lavar o dinheiro. Eles conseguiam de cada um desses veículos até R$5 mil por mês — disse o delegado.
O grupo também planejava vender para a prefeitura de Belford Roxo uma escola no bairro de São Vicente. O Instituto Marcos Richardson, segundo o delegado, era usado para lavagem de dinheiro. O plano era vender a escola por R$ 2 milhões. De acordo com Felipe Curi, a polícia trabalha com a hipótese de que a prefeitura era uma das vítimas do esquema.
— A escola estava quebrada, com enormes dívidas trabalhistas. Essa escola recebeu depósitos milionários — disse Curi.
Segundo ele, foram sete meses de investigação. Neste período, foram quebrados os sigilos bancários de 35 empresas dos criminosos, totalizando cerca de 170 contas bancárias investigadas. Além de responderem por 554 estelionatos, os presos são acusados de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e falsidade ideológica.
Sócio de empresa envolvida em golpes bancários é preso na Pituba
Correio*
Um dos envolvidos no esquema que aplicava golpes bancários em quatro estados do país foi preso na manhã desta segunda-feira (11), na Pituba, em Salvador. Carlos Alessandro Lins e Silva, conhecido como Carlinhos, 40 anos, um dos sócios da Oscip Hospital Popular da Bahia, é acusado de pertencer, com outras 15 pessoas residentes no Rio de Janeiro, Paraná e Espírito Santo, a uma quadrilha especializada na obtenção de empréstimos fraudulentos, por meio de empresas fantasmas. A prisão ocorreu em cumprimento a um mandado de prisão preventiva. Segundo a Polícia Civil da Bahia, Alessandro aparece nas investigações realizadas pela 54ª Delegacia Policial de Belfort Roxo, no Rio de Janeiro, como sócio de Rogério Manso Moreira no Hospital Popular da Bahia. Alessandro seria responsável pela negociação de serviços administrativos oferecidos a hospitais públicos junto a prefeituras. Rogério, apontado como líder e mentor da quadrilha, foi preso nesta manhã, em sua residência, no município de Duque de Caxias. Leia mais no Correio.
Correio*
Um dos envolvidos no esquema que aplicava golpes bancários em quatro estados do país foi preso na manhã desta segunda-feira (11), na Pituba, em Salvador. Carlos Alessandro Lins e Silva, conhecido como Carlinhos, 40 anos, um dos sócios da Oscip Hospital Popular da Bahia, é acusado de pertencer, com outras 15 pessoas residentes no Rio de Janeiro, Paraná e Espírito Santo, a uma quadrilha especializada na obtenção de empréstimos fraudulentos, por meio de empresas fantasmas. A prisão ocorreu em cumprimento a um mandado de prisão preventiva. Segundo a Polícia Civil da Bahia, Alessandro aparece nas investigações realizadas pela 54ª Delegacia Policial de Belfort Roxo, no Rio de Janeiro, como sócio de Rogério Manso Moreira no Hospital Popular da Bahia. Alessandro seria responsável pela negociação de serviços administrativos oferecidos a hospitais públicos junto a prefeituras. Rogério, apontado como líder e mentor da quadrilha, foi preso nesta manhã, em sua residência, no município de Duque de Caxias. Leia mais no Correio.
EX-PATRÃO, de qual blogueiro? Quando ^de os fatos cita os nomes.
ResponderExcluirGostária de saber qual a intenção do blogueiro com este post ocultando o que mais chama atenção no título.
Excluirestou passando por uma situação muito parecida,como devo proceder?Ainda mais se neste caso o golpe foi aplicado por meu marido?Me colocou como sócia da empresa e pegou um valor alto de emprestimo e eu fiquei como fiadora,porem nem sabia do empestimo,nunca tive assesso ao dinheiro e agora só recebo cobranças e com o dinheiro ele comprou um caminhão e colocou no nome da mãe dele.
ResponderExcluirQue situação! Procure um advogado.
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