Vereador da base aliada denuncia prefeito: "Aqui, 90% dos políticos só quer roubar"
Apesar de eleito como um vereador governista em Piritiba, Ivan Tatuagem (PSDB) utilizou veículos de comunicação para apontar irregularidades na gestão do prefeito Ivan Cedraz, do PP. Em entrevista ao Bocão News, o edil afirmou ter encontrado "situações estranhas" no pagamento de salário de professores do município e também na relação entre o Executivo Municipal e a ONG Coperlife.
De acordo com o tucano, o dinheiro "misteriosamente" a quantia de R$ 13 mil entra na conta de professores e, logo depois, o dinheiro é estornado.
"Aconteceu com oito educadores. Quando tiravam o extrato da conta viam que tinha entrado esse valor e depois era estornado. Ninguém sabe para onde vai esse dinheiro. Falei com o prefeito e ele não me responde nada. Só fica enrolando", critica Ivan Tatuagem.
Além do dinheiro depositado e extornado da conta dos professores, o vereador Ivan Tatuagem denunciou que o salário dos trabalhadores da Cooperativa Coperlife, pago pela Prefeitura de Piritiba, entra sempre com valores maiores do que os do contracheque
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"Pessoas que ganham um salário mínimo, têm R$ 850 ou R$ 950 depositados. Nunca vi isso", questionou.
Sobre os motivos que o levaram, na condição de vereador da situação, a denunciar o prefeito, Ivan Tatuagem foi enfático. "Fui eleito com o prefeito, mas gosto das coisas certas. O que for melhor para a população de Piritiba é melhor para mim. Quando vejo coisa errada tenho que falar. Aqui em Piritba, 90% dos políticos só quer roubar", denunciou.
O vereador disse que nos próximos dias receberá do Tribunal de Contas dos Municípios a análise detalhada das irregularidades na gestão de Piritiba.
A redação do Bocão News tentou entrar em contato com o prefeito do município de Piritiba, Ivan Cedraz, mas até o momento do fechamento desta matéria, não obteve êxito.
S.F. DO CONDE: JUSTIÇA DETERMINA QUE EX-PREFEITO OSMAR RAMOS DEVOLVA R$ 1,4MILHÃO AOS COFRES.
ResponderExcluirO ex-prefeito de São Francisco do Conde, Osmar Ramos, terá que devolver aos cofres públicos R$ 1,4 milhão e ainda pagar multa de 5% deste valor, por irregularidades detectadas no exercício de 1998. A 1ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) deu provimento, nesta segunda-feira (11), à apelação interposta pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) e, com a revogação da decisão do juízo de origem, não há mais qualquer impedimento judicial à inclusão do nome do ex-gestor na lista de administradores municipais com contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). O processo originou-se da denúncia formulada por vereadores da época que apontaram graves irregularidades praticadas no decorrer do exercício financeiro de 1998. O relatório de inspeção apontou "grave ilícito" na administração Osmar Ramos, que contratou e pagou à empresa Terplac Engenharia e Construções Ltda R$ 4,5 milhões para a construção de casas populares na sede e nos distritos. “Sendo este um valor pago extremamente considerável, para a quantidade de casas populares que foram construídas. Após a instrução processual, comprovou-se que os preços da empresa Terplac estavam superfaturados em R$ 705 mil, além de haver constatada a destinação de uma verba, no valor de R$ 704 mil denominada de ‘momento extraordinário de transporte’, a qual não se percebeu qualquer motivação para seu pagamento”, conforme a deliberação do TCM