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APÓS DENUNCIA DO FANTÁSTICO: MP pede auditoria em contratos de prefeituras com cooperativas de saúde
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) informou que irá solicitar auditoria em todos os municípios citados por reportagem do último Fantástico, que revelou um esquema de cobrança de propina por representantes de três cooperativas de saúde com registro (Cooba, Coopersaúde e Coopermed) e outras duas sem registro para funcionar (Cooperlife e Pró-Saúde). O diretor de comunicação do Conselho Regional de Medicina (Cremeb), Otávio Marambaia, disse ao jornal A Tarde que o órgão convocará os diretores técnicos das cooperativas registradas para investigar denúncias referentes à ausência de profissionais em postos e consultas “a jato” – algumas realizadas em cerca de um minuto. “Já temos sindicâncias abertas antes da reportagem para apurar denúncias envolvendo cooperativas. Só que nos últimos meses têm aumentado”, relatou Marambaia. O Cremeb deverá encaminhar ainda, nos próximos 15 dias, uma lista de empresas que se passam por cooperativas e atuam em vários municípios do estado, apesar de não possuírem registro. De acordo com o diretor, as companhias podem responder por fraude, falsidade ideológica e crime contra a saúde.
Nota de Esclarecimento
ResponderExcluirA Coopersaúde é uma entidade associativa que atua no mercado de saúde há 17 anos. Reúne cerca de 2.000 associados em atividade, entre médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e outros profissionais da área de saúde. Possui registro em todos os conselhos das categorias profissionais da área e junto à Organização das Cooperativas do Estado da Bahia (OCEB).
A propósito de reportagem veiculada no programa Fantástico, da Rede Globo, neste domingo (8), a Coopersaúde esclarece que não mantém nenhum contrato de Gestão de Unidades de Saúde e muito menos Contratos Emergenciais – aqueles celebrados com dispensa de licitação – com prefeituras.
A Coopersaúde mantém contratos de fornecimento de mão de obra na área de saúde com seis prefeituras da Bahia, todos resultado de concorrências públicas regulares, já analisadas e aprovadas pelos órgãos de fiscalização e controle das administrações municipais.
Para esclarecer dúvida deixada pela reportagem, reiteramos que os médicos que integram o quadro social da Cooperativa recebem por plantões de 12 ou de 24 horas. Os valores pagos por plantão aos nossos associados estão, aliás, numa média bastante superior ao que se paga em outros estados.
Com relação ao depoimento do Sr. Mário Luciano, incluído na reportagem, esclarecemos que o mesmo não é e nunca foi diretor da Coopersaúde, não tendo, portanto, poderes de representação da Cooperativa.
A Coopersaúde e seus associados ratificam de público seu apoio a toda e qualquer iniciativa que venha a inibir, evitar e banir práticas à margem da legislação, especialmente para que os erros e ilícitos eventualmente cometidos por uns poucos não sejam generalizados a todo um seguimento que contribui há anos com seu trabalho para a melhoria da prestação de serviços de saúde na Bahia e no Brasil.
Salvador, 10 de dezembro de 2013.
PAULO CESAR Q ROCHA
PRESIDENTE COOPERSAÚDE