COLUNA: Curtas do Poder/BAHIA NOTÍCIAS - Por Zeca de Aphonso


Curtas do Poder
* Vejam vocês a que ponto chegou o puxa-saquismo de um parlamentar ao Soberano. O nobre deputado estadual Sandro Régis quase foi enquadrado na Lei Maria da Penha ao defender o BBB das agressões da deputada Maria Luiza ao reality show. No mínimo, deve ter copiado o link, postado nas redes sociais e mandado para o gabinete do prefeito (clique aqui e veja).

* Por falar em prefeito, eu desisto de comentar as peripécias do Romano (Mauro Ricardo). Amigo meu disse a seguinte frase: “Se a polícia achar uma mala de dinheiro no apartamento de Mauro, Neto vai dizer: 'Pode procurar que tem um Darf e ele ia depositar tudo na conta da prefeitura'”. Tamanha é a confiança do alcaíde ao seu secretário.

* Por essa vocês não esperavam: soube que Patinhas (João Santana) vai ser o marqueteiro-mor do Língua Plesa (Rui Costa). E pasmem: como faz campanha paraPatinhas em outros estados e até países, JP, mais conhecido como João Paulo, ex-secretário de Paulo Souto, poderá trabalhar na campanha de Rui.

* O velho senador uma vez me disse: esse secretário de comunicação de Paulo não fala, resmunga. Há quem diga que o seu chefe na época era pior: rosnava.

* O caçador virou caça. Victor Ventin foi abatido no ar em sua pretensão na Fieb. Aliás, colocaram mais um Odebrechtiano na chapa de Mascarenhas. Dão (Cláudio Melo), que vem a ser lobysta oficial da empreiteira, aliás nem Mascarenhas nem Dão são industriais recebem não geram olerite e sim recebem 

* Por falar nisso, Otto Alencar, em vez de ficar atendendo aos pedidos de Emílio Odebrechtna campanha da Fieb, deveria olhar mais para o ferry, já que com toda brabeza expulsou aTWB e a coisa não andou. O ferry está literalmente à deriva.

* Aliás, como todos sabem, eu moro em Mar Grande. É uma falácia o que tem sido divulgado na mídia. Andam dizendo que o tempo de espera em dezembro foi de três horas. Pura mentira. Com muita sorte, de quatro a cinco horas na fila.

* Aliás, a ponte Salvador-Itaparica ao que me parece só servia de plataforma política paraJosé Sérgio Gabrielli. Depois de ter gastado uma fortuna com estudos de viabilidade econômica, projetos e coisas que o valha, com a derrota de Gabrieli ninguém mais fala no assunto. Nem mesmo o pai da mobilidade urbana, Seu Rui.

* Soube que JH desistiu de lançar sua atual esposa a candidata a deputada estadual. Segundo pessoas próximas, ele tem medo que o vento a leve.

* Tô achando graça essa campanha. Lídice bate em JW e diz que não bateu; Paulo Souto diz que vai ser candidato, mas depois diz que não é bem assim; Geddel afirma que só aceita encabeçar chapa e depois diz que não falou. Isso tudo no cortejo do Senhor do Bonfim. No mínimo, o sol quente desmiolou os políticos ou eu não estou sabendo interpretar as entrevistas.

* Pior foi o estagiário do BN, que decretou apoio oficial do PV a Lídice e depois teve que sair remendando o malfeito (clique aqui e veja).

Soberano, pelo amor de Deus, como morador da Ilha, sei do sofrimento do povo de Maré, Paramana, Frades e por aí vai. Sei que a Petrobras dispôs de verba em contrapartida à construção desse monstrengo na orla, o Terminal de Regaseificação, e que essa grana é usada para asfaltar a cidade de Salvador.

* Vou avisar logo: encabeçarei protestos na porta da prefeitura em favor de meu povo das ilhas. Como o Cumprido só anda a viajar, acionarei meu compadre Arlindo Da Galha,liderança forte nos Frades. E acamparemos o nosso povo na porta da prefeitura. 


O CABEÇA BRANCA E EU
 
O JORNALISTA INELEGÍVEL
 
No início dos anos 90, cinco entidades, ABI, CDL, Instituto dos Arquitetos, Clube de Engenharia e a OAB uniram-se e lançaram um movimento cidadão denominado “Movimento a Cidade é Nossa”, para levantar os principais problemas da cidade de Salvador. Trabalharam durante um ano com reuniões semanais, palestras, urbanistas de outras cidades e até do exterior. Com o tempo, outras entidades e associações se integraram. No final dos trabalhos havia nada menos que 64 entidades participando do Movimento, que ganhou força e repercussão. Ano de eleição para a prefeitura de Salvador, as oposições não conseguiam um candidato à sucessão do prefeito (péssimo) Fernando José. O jornalista Samuel Celestino, à frente do movimento, assim como os presidentes das demais entidades, estava no seu quarto mandato como presidente da Associação Bahiana de Imprensa. Diante das dificuldades para definir uma candidatura (Lídice acabou se elegendo), o jornalista foi procurado em seu apartamento por Chico Pinto, então deputado federal e um dos grandes nomes da esquerda, da Câmara e do PMDB. Chico tentou convencer Celestino a lançar-se candidato, recebendo como resposta recusa imediata. Ele não desistia. Tentava convencê-lo de diversas formas. O convite se espalhou, foi noticiado e chegou, obviamente, aos ouvidos do Cabeça Branca. Eu estava tranquilo em Mar Grande, pescando minhas quatingas, quando ACM mandou me chamar para almoçar, no domingo, no Palácio de Ondina. Fui recebido muito bem e lá encontrei pelo menos umas dez pessoas, muitas das quais eu não conhecia, inclusive o jornalista Edson Alves, que era presença constante e o Cabeça normalmente o destacava para fazer uma pergunta que desejava responder. Apresentei-me a ele “Zeca de Aphonso, morador de Mar Grande, amigo do Cabeça”. Edson achou estranho, porque nunca tinha me visto em Ondina. Conversa vai, conversa vem, lá para as tantas Edson disparou a pergunta que lhe fora soprada: “Governador, corre um boato que a oposição quer lançar Samuel Celestino para a Prefeitura”. O Cabeça Branca não respondeu. Pediu licença aos convidados, todos sentados num sofá e cadeiras, para ir ao banheiro. Na volta, mudou de assunto, como se não quisesse responder à pergunta. Tudo manha. O jornalista insistiu mais uma vez. ACM olhou para ele, passou em revista seus convidados e disparou: “Mas o Samuel não pode ser candidato. Ele é inelegível”. Edson fingiu que não tinha entendido e questionou: “Como inelegível se Samuel é jornalista e não político?” Antônio Carlos, irônico, respondeu: “Ele é inelegível, sim”. "Por quê?", insistiu o jornalista. E o Cabeça: “Ora Edson, é inelegível porque não tem votos”.
 
* Se você tem alguma sugestão, pode mandar para zecadeaphonso@bahianoticias.com.br ou, se preferir, vá ao Facebook de Zeca de Aphonso e conte.

Comentários

  1. Está vendo DR. você teve 18 votos na fábrica de Nilson e nem por isso ele perseguiu ninguém, isso chama-se DEMOCRACIA, você como bacharel em direito deveria saber disso. Respeite a população e pare de PERSEGUIÇÃO. Muito cuidado, aqui se faz aqui se paga. Fica você pensando que é inatigível, fique esperto!!!!

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  2. Gente vamos juntar e raspar esse bigode desse perseguidor, quem sabe ele não toma vergonha na cara.

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  3. ITARANTIM: Justiça pode cancelar concurso da prefeitura
    20/jan/2014 . 19:01
    Em Itarantim vários candidatos que realizaram o concurso da prefeitura entraram na Justiça com o pedido para cancelar o concurso público.
    Se o concurso for cancelado, as pessoas que ainda não foram chamadas para assumir o cargo perdem o direito de assumir a vaga. Os servidores que já foram empossados correm o risco de perder o cargo.
    O concurso foi realizada pela ALPHA Prestação de Serviços e Empreendimentos Ltda, foi divulgado o resultado no último dia (8), em seu site, sendo que várias pessoas ligadas ao grupo do prefeito Paulo Fernandes (PSB), foram aprovadas para cargos que só tinha uma vaga disponível.
    A esposa e o filho do prefeito, um vereador e dois secretários foram aprovados no concurso.
    Políticos do Sul da Bahia
    3 respostas para “ITARANTIM: Justiça pode cancelar concurso da prefeitura”
    santana disse:
    21 de janeiro de 2014 às 08:31
    Isso é uma vergonha,será q pensa q o povo é besta pra engulir isso?Tomara q cancelem msm
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    Claudio s. lima disse:
    21 de janeiro de 2014 às 10:16
    O POVO DE ITARANTIM TEM QUE IR PARA A RUA PROTESTAR ESSE ABSURDO PORQUE ASSIM COMO ELES TIVERAM O PODER DE ELEGER O PREFEITO TEM COMO DIREITO DE REIVINDICAR SEUS DIREITOS.QUERO DEIXAR UMA PERGUNTA SERA QUE FOI SÓ OS PADRINHADOS QUE ELEGEU ESSE PREFEITO PROMESSA QUALQUER UM FAZ QUERO VER COLOCAR NA PRATICA
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    Silva disse:
    21 de janeiro de 2014 às 11:59
    E as pessoas que foram aprovadas e que não tem nenhum envolvimento com o prefeito, como vão ficar? As pessoas que foram aprovadas também tem seus direitos. Não pode simplesmente cancelar o concurso assim.

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  4. Como identificar um político corrupto – Entenda e não facilite

    Sinais de enriquecimento incompatível com a renda percebida. – Os sinais mais básicos de enriquecimento incompatível passam pela moradia do político corrupto e bens de consumo como automóveis, roupas, cirurgias plásticas deles ou de cônjuges e aqueles que participaram da campanha, os chamados linha de frente.
    No caso de pedido de explicações por parte da opinião pública, é comum a apresentação de documentação que justifica a compra ou aquisição dos bens por meio de financiamentos e/ou outros artifícios . Curiosamente, os preços mostrados nesses documentos são sempre subfaturados e estão sempre muito aquém do mercado. Deve-se observar que parentes e amigos desses “políticos”, atuando como “laranjas” também podem apresentar estes sinais de enriquecimento com a abertura de firmas que superam o desempenho geral do mercado no mesmo período de vigência. Esta é uma característica forte de lavagem de dinheiro.
    Uma forma muito segura de se identificar o corrupto pelos sinais de enriquecimento ilícito é fazer um paralelo entre o antes e depois da eleição da vida financeira do político em questão.
    Políticos corruptos detestam pessoas com boa memória. Jornais da região, gravações de programas transmitidos por rádio, vídeos e principalmente internet são as estacas de madeira desses sanguessugas.
    A área gerida sofre com a administração. – é comum que o local de atuação de uma administração corrupta sofra as deficiências decorrentes do desvio de dinheiro. Sinais evidentes são as ruas esburacadas e problemas em serviços básicos de atendimento à saúde e educação. Nota-se que os serviços são executados de forma precária, os acabamentos são de péssima qualidade (quando são executados). Nota-se um “modus operandi” em todas as administrações corruptas: os trabalhos se intensificam após um pouco mais de dois anos de mandato. Motivo: como as gestões são de 4 anos e no ultimo ano de mandato as campanhas ganham força, temos apenas 3 anos e seis meses, em média, para a atuação do corrupto como “gestor”. Portanto, logo após os primeiros meses do segundo ano, alguns reparos são feitos com o intuito de “ganhar” o público pouco instruído que representa algo em torno de 80% da população.
    O trabalho de pessoas comuns é muito importante na identificação dessas deficiências. Ouvir a população é um meio muito seguro de obter informações e fazer constatações das irregularidades. Recomenda-se o uso de câmeras de todos os tipos e a documentação por imagens e sons que possam datar as evidências. Frente às manifestações que tomam corpo, o político corrupto começa pequenas obras de efeito visual. Ele tapa alguns buracos e espera que o povo se cale.
    A eficiência de um sistema corrupto aumenta quando o público não recebe as informações corretas sobre a real situação da área gerida. Dessa forma, promove-se a desinformação do povo quebrando a possibilidade de formação de grupos coesos que possam lutar contra o governo corrupto. É instalada uma censura velada com a criação de site que só coloca as fotos de alguma coisa que faz, mesmo que seja com o dinheiro do Governo Federal, mas sai dizendo que foi com recursos próprios. Só aceita comentários que o elogie, aliás eles mesmo quem faz os tais comentários. Se quiser descobrir se o seu Prefeito é corrupto tente postar alguma mensagem no site dele se não tornar público pode ter certeza absoluta que trata-se de um corrupto e Ditador.
    Sob uma administração medíocre, o atual governo é tão ruim que governos anteriores e/ou péssimos começam a parecer bons ou até mesmo ótimos.

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