Deputado Bruno Reis e o pré-candidato ao governo da Bahia, Paulo Souto |
O jornal “A Tarde”, cuja credibilidade é indiscutível, destacou em manchete que o ex-governador Paulo Souto, de acordo com variadas fontes do DEM, aceitou ser candidato ao governo da Bahia, fato que, de forma transversa, foi ontem, insinuado pelo Bahia Notícias, a partir dos acontecimentos gerados durante a inauguração do Plano Inclinado que liga a cidade alta ao Comércio. Geddel Vieira Lima, também na corrida à candidatura, a seu modo e estilo disse que não iria formular nada que estivesse no plano do “ti-ti-ti”. Tem lá suas razões. Mantida a disposição de Souto, será o seu embate final com o PT, que o derrotou na primeira eleição do governador Jaques Wagner. Na época, surpreendeu, e até me levou a erro diante das pesquisas nacionais divulgadas sobre o quadro baiano, que davam resultado inverso. Pelo que se informa, e fica somente nisso, pesquisas internas dos partidos dão Souto com 42% das preferências, Geddel com 26%, Lídice da Mata com 16% e Rui Costa com 8%. Mais: Souto seria o único candidato que bateria Lídice em Salvador. Esse tipo de pesquisa deve ser levado em relativa consideração, porque se as pesquisas imitam as nuvens, que mudam de lugar, ainda mais com tal distância do pleito quando as campanhas sequer começaram, embora de uma forma ou de outra elas já estejam presentes. Isso tem acontecido nos seguidos discursos de Dilma Rousseff, sempre acentuando o que já fez para minorar o impacto das imensas dificuldades que rondam a economia do País, que começou a cair no seu primeiro ano de governo e se acentuou em 2012-2013 e deverá seguir no mesmo ritmo neste ano que se inicia. Se Paulo Souto não voltar a usar o estilo sanfona – vai e volta – praticamente fica composto o quadro eleitoral da Bahia, excetuando os candidatos nanicos e a elaboração do restante das chapas, tanto de Rui Costa quanto a dele, Paulo, e a de Lídice. Assim, é somente aguardar mais um pouco para confirmar a candidatura do ex-governador baiano.
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