QUEM AVISA AMIGO É! Fraudar licitações na prefeitura dá cadeia!

VALENÇA: Ex-prefeito é preso pela Polícia Federal
Valença: Oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Federal
Foto: Vanessa Andrade
Oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta quinta-feira (6) pela Polícia Federal em Valença, no baixo sul baiano, durante a Operação Ramsés (ver aqui e aqui). As investigações apontaram que, em 2009 e 2010, o então prefeito Ramiro Queiroz e o seu secretário de Infraestrutura e Urbanismo fraudaram licitações para a construção e reforma de escolas e postos de saúde. Segundo a PF, houve direcionamento para determinadas empresas, algumas delas fantasmas. Os recursos desviados eram provenientes dos ministérios da Saúde e Educação. A Polícia Federal informou ainda que houve falsificação de certidões públicas e obras entregues fora do padrão contratado, em qualidade ou quantidade inferior. Também teriam participação no esquema, segundo as investigações, o ex-secretário de Administração. Outra pessoa, cujo nome não foi divulgado pela PF, teria confessado participação na fraude, com saques de cerca de R$ 3 milhões, distribuídos entre os integrantes da organização criminosa. A Polícia Federal informou que os investigados responderão por peculato, crime de responsabilidade de prefeito e formação de quadrilha, entre outros.


Ex-prefeito de Valença é encaminhado para sede da PF em Ilhéus


por Vanessa Andrade (Valença-BA)
A Polícia Federal encaminhou para Ilhéus o ex-prefeito de Valença, Ramiro Queiroz,preso na manhã desta quinta-feira (6). Foram ouvidos e liberados o ex-secretário Luís Martins e o empreiteiro Eduardo Bulhões, conhecido como Duduzão, que seria ligado à Secretaria de Infraestrutura. Durante a operação, foram encontradas pistolas e munição na casa do ex-prefeito, acusado de porte ilegal de arma. A PF localizou também R$ 80 mil em espécie na casa do ex-secretário. A operação, batizada de Ramsés, apura o desvio de recursos repassados pelos ministérios da Educação e da Saúde. Por meio de fraudes em licitações para construção de escolas e postos de saúde, os gestores beneficiavam determinadas empresas ou direcionavam o dinheiro para empresas fantasmas.

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