ELEIÇÕES 2014: “Eu perdoo Marcelo Nilo”, diz João Leão


Por: Alessandro Isabel 
O deputado federal e pré-candidato ao posto de vice-governador da base governista, João Leão (PP), respondeu as declarações do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Nilo (PDT), derrotado na disputa pela vaga.

Na última quinta-feira (20) Nilo desabafou. Ele demonstrou o descontentamento com a escolha do governado Wagner por Leão, principalmente pelos critérios colocados na mesa para justificar a opção. De acordo com Nilo, ele sempre foi fiel ao projeto do PT na Bahia, enquanto o pepista, segundo ele, não comungava com os mesmos ideais do governo.

Em tom irônico, Nilo falou: “Me senti desprestigiado. Leão sempre passou de um lado para o outro. É o homem do buraco zero. É o homem que é o pai do PAC. É o homem da ponte Salvador-Itaparica. É o homem do “pra semana eu subo no metrô”. É o homem que é dono de todas as obras da Bahia. É o homem que disse coisas impublicáveis sobre Rui Costa”, disse em entrevista para o apresentador Adelson Carvalho, na Rádio Sociedade da Bahia.

Nesta segunda-feira (24), já com a vaga de vice garantida, Leão disse na mesma emissora que absolve o pedetista pelas declarações. “Eu perdoo Marcelo Nilo. Tá perdoado. É página virada”, garante o pepista que diz nutrir admiração e respeito pelo presidente da Alba, a quem ele sempre se refere com o status de amigo.

Leão disse que vai chamar Nilo para uma conversa. Ele não acredita que o pedetista vá declinar e passe a apoiar a oposição, e utilizou do próprio exemplo para demonstrar que o processo de disputa por uma eleição deve ser superado. “Meu desejo era ser candidato para a disputa a prefeitura de Salvador, mas o PT me chamou para conversar e me convenceu que apoiar Pelegrino era melhor. Desisti e apoiei Pelegrino. São coisas que acontecem na política”.

Sobre as declarações pejorativas atribuídas a ele sobre Rui, ele negou: “eu nunca falei absolutamente nada sobre Rui Costa. Pelo contrário, eu sempre elogiei o meu amigo Rui Costa. Eu não falo mal do meu adversário político, ainda mais de um amigo”. 

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