ELEIÇÕES NA BAHIA 2014: Otto cobra imparcialidade de procurador: 'Sou o alvo dele? Se for, me diga, que quebro o taco'
por Evilásio Júnior/BN
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
O vice-governador Otto Alencar (PSD), pré-candidato a senador nas eleições de outubro, negou que o Programa de Governo Participativo (PGP), realizado pelos postulantes situacionistas em diversas cidades da Bahia, tenha o propósito de ser objeto de campanha. Nesta quinta-feira (27), o procurador regional eleitoral, José Alfredo, pediu a "imediata suspensão" do evento e aplicação de multa aos políticos e partidos responsáveis. "Eu respeito a lei e ela permite reuniões partidárias fechadas. Nunca fizemos reuniões para 15 mil pessoas. Só fazemos com representantes partidários", rebateu Otto, em contato com o Bahia Notícias, ao sugerir à PRE que observe os encontros de outras legendas, como DEM, PMDB e PSDB. "Semana passada mesmo teve uma grande reunião do PSB, na Arena Fonte Nova, com lançamento de candidatura a presidente de Eduardo Campos, a senadora, com Eliana Calmon, e governadora, com Lídice da Mata. Teve presença de prefeitos, vereadores, notícia em todos os sites, rádios, TV, primeira página de jornal e tudo. Será que ele está contando todas as reuniões dos partidos? O procurador, que eu respeito muito, deve ter imparcialidade. É bom que ele esclareça o que pode e o que não pode. É só contra a gente [governo]?", provocou. Esta não é a primeira vez que o vice-governador é acionado por suposta publicidade irregular. Recentemente ele foi multado em R$ 25 mil por ter participado, em outubro de 2013, de um torneio de sinuca em Simões Filho, cidade administrada pelo seu irmão, Eduardo Alencar. "Sempre gostei de sinuca e participei de torneios. Não teve recurso público. Botaram uma faixa felicitando a presença do prefeito e do vice-governador e e ele entrou contra mim. Eu sou o alvo dele? Se for, ele me diga, que eu quebro o taco e paro de jogar sinuca", disparou.
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