“O governador Jaques Wagner foi a primeira pessoa a saber da minha posição política. Ele não vai saber pelos jornais”. A declaração é do presidente a Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo (PDT), ao ser questionado sobre o que conversou com o governador na manhã desta quarta-feira (19), no Palácio de Ondina.
Embora não tenha revelado o conteúdo da conversa de 1h46 – tempo cronometrado por ele -, além de suco, pão e queijo, o preenchimento da vaga da vice de Rui Costa, candidato ao governo, estava no cardápio do café da manhã.
Pelo andar da carruagem, Wagner explicou os critérios de escolha do nome do deutado federal João Leão, do PP, para a vice, em detrimento do de Marcelo Nilo. Entres os itens analisados pelo governador estão número de prefeitos, deputados federais e estaduais. O PP, neste sentid, é maior do que o PDT, sem falar no tempo de TV.
Segundo Nilo, a conversa foi em tom ameno, de “dois homens educados e sinceros”. “Disse tudo o que precisava dizer, e ele também”, afirmou Nilo ao Bocão News. Antes de ir ao Palácio de Ondina, ele ligou para o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, que vem a Salvador nos próximos dias. “Ele vem sentar e conversa com o partido”, disse Nilo. Lupi vem falar sobre a posição que o partido vai tomar após a oficialização do candidato a vice na chapa governista.
Embora tenha sabido pelos jornais que foi limado da vaga, Nilo diz não ter mágoa do goverandor e do processo. “Sou um homem com 58 anos, 24 como deputado, no meu coração não cabem mágoa e decepção na política”, assinalou. Ao ser indagado se a escolha por Leão o surpreendeu, Nilo foi taxativo. "Foi o improvável". Ele se refere as criticas feitas por Leão ao candidato Rui Costa, que encabeça a chapa.
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