por Evilásio Júnior/BN
Foto: Manu Dias/ GOV BA
O governador Jaques Wagner vai esperar a "poeira baixar" e prorrogar a novela do anúncio do vice escolhido para a chapa liderada pelo pré-candidato do PT à sucessão, Rui Costa, até o fim do mês, informou o secretário estadual de Relações Institucionais Cícero Monteiro ao Bahia Notícias no fim da noite desta quinta-feira (13). De acordo com o titular da Serin, apesar da expectativa para que o martelo fosse batido nesta sexta-feira (14), a previsão é a de que a informação seja divulgada oficialmente à imprensa somente após o retorno do chefe do Executivo baiano, que sai de "férias" neste domingo (16) – dia em que comemora 63 anos – para viajar por um período de cinco dias com a primeira-dama, Fátima Mendonça. Segundo Monteiro, a reunião do deputado federal João Leão (PP) na Governadoria contará apenas com a presença de Rui e não servirá para Wagner sacramentar a indicação. O nome escolhido, no entanto, conforme a executiva nacional pepista, é mesmo o do parlamentar. A agremiação encaminhou comunicado (veja aqui) e documentos fundamentados em levantamentos da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI) ao BN para comprovar a sua tese (veja aqui e aqui). Com os dados, a sigla não só assegura ter vencido a batalha pelo posto com o PDT do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo, como elenca os critérios – exigidos pelo adversário – que teriam levado à opção pelo pepista. "Crescimento e contribuição do partido na chapa em âmbito nacional (tempo na TV, bancada no Congresso Nacional etc.); Presença no comando das administrações municipais; Percentual e quantidade de votos recebidos nas eleições de 2012; População e PIB das cidades que são administradas na Bahia; Representação nas casas legislativas – Assembleia Legislativa da Bahia e Câmara Federal", lista a legenda, ao arrematar: "De posse desses dados, um nome do PP preenche as condições objetivas para integrar a chapa como vice-governador. O partido indicou o nome do deputado João Leão". No comparativo emitido pelo PP, os 41 prefeitos do PDT, no total, comandariam uma população pouco superior a 1 milhão de habitantes, com eleitorado de 791.812 pessoas, Produto Interno Bruto (PIB) de quase R$ 12,3 milhões e PIB per capita de R$ 357,3 mil. Com números bem mais expressivos, mostra o estudo, os 54 gestores pepistas abrangeriam uma população de quase 1,8 milhão de habitantes, com eleitorado de aproximadamente 1,25 milhão de cidadãos, PIB de R$ 19,5 milhões e PIB per capita de R$ 417,8 mil. Em termos de bancada, o PP possui cinco deputados estaduais contra quatro do PDT e três federais contra dois do oponente. Em tempo de TV, nova vantagem: PP, 1 minuto e dois segundos; PDT, 0'28''.
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