Por: Cíntia Kelly - BOCÃO NEWS
A julgar pela pré-campanha, o cenário que se vislumbra a partir de julho entre os candidatos não é nada bom. A troca de farpas deve predominar nos debates. Uma mostra disso pode ser constada hoje pela manhã, quando o candidato ao governo, Rui Costa (PT), detonou o postulante ao Senado pelo oposição, Geddel Vieira Lima (PMDB). "Ele queria muito ser candidato ao Governo, mas o grupo não confia nele e aí ofereceram o senado", afirmou. Em seguida, Rui mirou a metralhadora em seu concorrente direto, o demista Paulo Souto. "O outro (Souto) disse que não queria, provavelmente pelo cansaço. Foi candidato majoritário em todas as eleições, por 24 anos. Nenhum cidadão baiano vai considerar isso uma novidade”.
Geddel, por sua vez, devolveu a pilheria. “Ele é cara de pau, quando faz a barba sai pó de serra”, espetou. Segundo o peemdebista, se o raciocínio de Rui vale para ele, o mesmo pode ser dito sobre os petistas e cita as negociações que levaram Rui a ser o candidato da base governista à sucessão.
"O Rui colocou uma coisa na entrevista dele que é cara de pau. Eu ouvi a entrevista dele e cheguei à conclusão que ele é daqueles que quando faz a barba sai a 'pó de serra'. Eu disputei para ser candidato a governador, é verdade, trabalhei duro para ser candidato a governador, é verdade, pela convicção que tinha e tenho de que estava preparado e maduro, do ponto de vista político, para enfrentar os grandes problemas. Daí dizer que eu perdi a indicação dentro da articulação política porque não confiaram em mim? O que ele quer dizer com isso? E Walter Pinheiro e Gabrielli, que trabalharam loucamente pra ser candidato, não confiavam neles? Quando o governador Jaques Wagner tirou o nome dele do bolso do colete para tocar na goela do PT e dos aliados era por que não confiavam nos outros dois? Era por que sabia que vinha problema de Gabrielli com a Petrobras? É porque achavam que Pinheiro não ia ser obediente depois que eleito como ele acha que deve ser? Se vale pra mim esse raciocínio vale para os outros dois", disse Geddel durante o programa Jornal da Bahia no Ar.
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