TCU leva ao TSE lista de 6,6 mil com contas irregulares (Fichas-sujas)
por Ricardo Brito
Para presidente do TCU, ação é avanço para país | Foto: José Cruz/Agência Brasi
O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, entregou na tarde desta terça-feira (24) a lista de pessoas com contas públicas julgadas irregulares pelo TCU ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli. A lista, com 6.603 nomes, deve subsidiar as declarações de inelegibilidade da Justiça eleitoral para aqueles que quiserem concorrer nas eleições de outubro. Todos esses nomes não têm mais direito a recurso no TCU. Os envolvidos podem ser punidos com até oito anos de proibição a concorrer a cargos eletivos, como prevê a Lei da Ficha Limpa. A lista servirá de base à Justiça eleitoral, aos partidos políticos ou coligações partidárias e também ao Ministério Público Eleitoral (MPE) na hora de impugnar o registro de candidatos. Estão nessa lista pessoas cujas contas eleitorais foram julgadas irregulares desde 5 de outubro de 2006. Para Nardes, o enquadramento nessa situação pode ser o fim da carreira política de algumas pessoas. "Eu considero que a perda dos direitos políticos por oito anos, de certa forma, dificulta qualquer gestor de continuar na vida pública. Isso é um grande avanço para o País", disse. Os dados estão disponíveis para consulta no site do TCU, no item "Clique aqui na: Lista de Responsáveis com Contas Julgadas Irregulares".
Suspeito de negociar sentenças, desembargador da BA é afastado pelo CNJ
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Em Salvador
Suspeito de pedir R$ 400 mil para "vender" uma sentença a um ex-prefeito de São Francisco do Conde (BA), o desembargador Rubem Dário Peregrino Cunha, do Tribunal de Justiça da Bahia, foi afastado de suas funções por unanimidade pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça), em sessão terminada na noite desta terça-feira (29). Há pouco mais de duas semanas, o CNJ também afastou duas juízas baianas (Maria de Fátima Silva Carvalho e Janete Fadul de Oliveira), também suspeitas de participarem de um esquema de comercialização de sentenças.
Como dizia ACM, a "CAIXA PRETA DA JUSTIÇA", vai se abrindo. Imagem o que ainda se esconde nessa escuridão.
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