SERÁ QUE VAI DAR MARINA SILVA? EM ACIDENTES AÉREOS NA BAHIA COM CANDIDATOS AO GOVERNO, OS SEUS SUBSTITUTOS GANHARAM AS ELEIÇÕES

Bahia já registrou duas tragédias aéreas com candidatos ao governo


Por: David Mendes - BOCÃO NEWS
A tragédia que o país acompanha com atenção nesta quarta-feira (13), em pleno período eleitoral, já foi presenciada duas vezes pelos baianos.


Em 11 de setembro de 1950, o engenheiro Lauro de Freitas morreu durante a campanha estadual em um acidente aéreo. A aeronave caiu às margens do Rio São Francisco, em Bom Jesus da Lapa, no interior baiano. No acidente, também morreu o pai do ex- governador Nilo Coelho, o deputado Gercino Coelho, que era o postulante a vice-governador na chapa de Lauro de Freitas. No lugar dos dois postulantes entrou Régis Pacheco, que venceu o pleito e assumiu a administração estadual em 31 de janeiro de 1951.


Trinta e dois anos depois, o então candidato ao governo da Bahia Clériston Andrade morreu em um acidente de helicóptero em Itapetinga, durante a sua campanha ao governo da Bahia. Alguns dias depois da sua morte e a eleição no estado já na porta, o então governador Antônio Carlos Magalhães escolheu o nome de João Durval Carneiro para sucedê-lo. Durval venceu com 60% dos votos e governou a Bahia até 1986.

Com a morte de Eduardo Campos em um acidente aéreo nesta manhã em Santos, o PSB, seu partido, terá até o próximo dia 25 de agosto para decidir quem assumirá a campanha socialista. As apostas são que a vice na chapa do ex-governador de Pernambuco, Marina Silva (PSB), assuma a cabeça da chapa rumo ao Palácio do Planalto.


Apesar de os dois candidatos sucessores na Bahia terem vencido as eleições após às mortes dos postulantes iniciais, a possibilidade de Marina crescer por conta de uma possível comoção por parte dos brasileiros está descartada, na visão do professor do Departamento de Política da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Israel Pinheiro. “Marina é muito melhor do que Eduardo Campos. Ela teve 20 milhões de votos em 2010”, opinou o docente, ao desconsiderar que uma possível comoção nacional em torno da morte do pernambucano se torne o divisor de águas da corrida presidencial daqui para frente.

Já sobre o que teria levado à vitória de João Durval, após a morte de Cléristo Andrade, o professor explicou: “ACM dizia na época que se indicasse uma vassoura ela venceria”, contou.

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