Aumentam
os rumores da refundação do Partido Liberal (PL) na Bahia pelas mãos do
presidente da Assembleia Legislativa e deputado estadual Marcelo Nilo (PDT). O
fato ganhou força após publicação de uma nota na coluna do jornalista Felipe
Patury da revista Época. Apesar de negativas constantes, o pedetista volta ao
centro das atenções e deve participar das articulações que venham a favorecer
seus aliados petistas, entre eles o governador Rui Costa (PT), que enxerga o
assunto com grande interesse, principalmente pelo fato de conseguir debandar
opositores para a sua base. Nilo está em um pé de guerra constante com o
presidente estadual da sua legenda, Félix Mendonça Jr., e esse deveria ser um
dos fatores para a articulação. Contudo, ele também não esconde a vontade de
presidir o PDT no estado. “Não tem nada disso, é tudo fofoca política, eu posso
garantir. Tanto não vou sair do PDT, como quero disputar o comandado da
Executiva”, afirmou à Tribuna. Nos bastidores, nomes como o do deputado federal
Claudio Cajado (DEM) e dos estaduais Targino Machado (DEM), Nelson Leal (PSL),
Reinaldo Braga (PR) e Jurandir Oliveira (PRP) são ventilados como possíveis
ingressos na nova agremiação. O caso de Machado é tido como o mais certeiro,
visto que a possibilidade de rompimento dele com o prefeito de Feira de
Santana, José Ronaldo (DEM), é inevitável. O deputado estadual democrata
pretende se lançar candidato ao Executivo feirense, fato que incomoda Ronaldo,
que deve sair para reeleição. O risco da dissidência do PV rumar para o PL
também pode acontecer. O deputado Marquinhos Viana (PV) chegou a ameaçar deixar
a legenda por conta de desentendimentos internos, contudo não deixou claro se
um de seus rumos seria a nova agremiação.
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