Nesta terça-feira, recebemos uma denúncia grave de um trabalhador da fábrica de calçados Bárbara Krás de Itambé, relatando as condições precárias de trabalho na fábrica e descumprimento de direitos básicos. Confira a denúncia do leitor do blog, que não quis se identificar, com receio de represália:
“Davi, sou da Barbara Kraz de Itambé. Estamos com uma carga horaria das 07:00 às 11:30 e das 13:00 às 17:18, de segunda a sexta. Porém não tem sexta básica e nem refeição, e quando não tem material, a gente vai para casa, e quando eles precisam nos trabalhamos de graça até altas horas. Eles falam que ninguém é obrigado a ficar, porém temos certeza que nos mandam para o olho da rua. Não deram o dissídio ainda, não fazem homologação, não tem 15 minutos de tolerância para atraso e ainda nos demitem. A produção é abusiva, pois eles aumentam e a gente tem que dar, senão não passa o cartão e volta a trabalhar até atingir a meta. “Ninguém e obrigado, mas é pé na bunda”. Nos ajude, pois essa escravidão tem que acabar.”
As novas indústrias são bem vindas à região, mas os direitos básicos dos trabalhadores, conquistados a duras custas, não podem ser sacrificados. Onde está o sindicato da categoria que não denuncia esses abusos ao Ministério Público do Trabalho?
Por Davi Ferraz/Sudoeste Hoje
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