Não temas Dilma. Eu e o povão está com você! |
Ministros, deputados
e senadores do PT já consideram não apenas possível mas provável que a
presidente Dilma Rousseff seja afastada do governo num processo de impeachment
ainda neste ano. O clima é de abatimento.
RITO
Pelo monitoramento do PT, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
rejeitará pedidos de impedimento, inclusive o de Helio Bicudo. Deputados da
Frente Pró-Impeachment, com 280 votos, recorreriam ao plenário e, com maioria
simples, votariam pela admissibilidade do impeachment, primeiro passo para o
afastamento de um presidente.
HISTÓRIA
Um senador do PT observa que foi a partir da aprovação da admissibilidade do
impeachment de Fernando Collor que "as pessoas começaram a acreditar e
tomaram as ruas do país" para derrubá-lo do poder, em 1992. O mesmo
poderia acontecer com Dilma Rousseff.
EMPURRÃO
Nesse clima de pressão máxima, o impeachment seria então apreciado na Câmara.
Como o voto é aberto, até mesmo parlamentares de oposição que são contra o
afastamento se veriam forçados a votar a favor.
TRÂNSITO
O governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) não anda nada feliz com esse eventual
desfecho para a crise, em que vê o dedo de Aécio Neves (PSDB-MG). Ainda que
vença a disputa interna para ser candidato do PSDB em 2018, o governador terá
dois opositores fortes: Michel Temer, que substituiria Dilma na Presidência, e
Lula, na oposição e livre para atirar.
PERDÃO,
GUIDO MANTEGA
Os dois empresários
que gritaram palavrões, em junho, para o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega,
dizendo que ele era "ladrão", "palhaço" e
"sem-vergonha", acabam de se retratar. Diante de queixa-crime por
injúria, calúnia e difamação, eles procuraram o advogado do ex-ministro, José
Roberto Batochio, e propuseram acordo. Mantega assinou ontem os dois pedidos de
desculpas, concedendo aos empresários seu "perdão", exigência da lei
para que a ação judicial seja suspensa.
*
Marcelo Melsohn disse
na retratação que estava no restaurante Trio, na Vila Olímpia, no dia 28 de
junho, quando "irrefletidamente" ofendeu o ex-ministro. Afirma estar
arrependido e diz reconhecer que Mantega é "probo, honesto e digno".
João Locoselli afirma que nada sabe sobre o economista que "possa
desaboná-lo em sua vida pública".
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