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EM VOTAÇÃO ABERTA, SENADO DECIDE MANTER LÍDER DE DILMA NA CADEIA

SENADO
Os avanços da Operação Lava Jato se sobrepuseram ao corporativismo histórico do Senado nesta quarta-feira. Em votação aberta, os parlamentares decidiram por 59 votos a 13, e uma abstenção,manter na cadeia o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), líder de Dilma na Casa. Num ano em que os brasileiros saíram às ruas para protestar, o Senado deixou claro: está assustado. E motivos não faltam: além da cobrança das ruas, os parlamentares são assombrados pelo rolo compressor da Lava Jato e peloclaro recado do Supremo Tribunal Federal (STF) ao validar a decisão que levou Delcídio para a prisão – ninguém está acima da lei.
Com a decisão, os senadores se livraram de abraçar uma constrangedora autopreservação mesmo diante de revelações arrebatadoras. Constrangimento, aliás, foi a palavra mais repetida nos discursos em plenário na histórica votação desta noite, em que os parlamentares se obrigaram a prestar publicamente contas ao eleitorado – e complicaram a vida dos que apostam no “escárnio”, como bem definiu no julgamento desta manhã a ministra do STF Cármen Lúcia.

Comentários

  1. Votação aberta sempre. Vamos cobrar isso também da nossa Câmara de Vereadores. O povo precisa saber quem compactua com as coisas erradas. Diga sim ao voto aberto!

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  2. Verdade, se fosse voto secreto com certeza a maioria votaria contra a prisão do Senador, mas como foi aberto neguinho ficou com medo da reação popular. Como diz o velho ditado popular: "Quem tem c.. tem medo".

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  3. CURIOSIDADES NA VOTAÇÃO DOS SENADORES

    Nove dos 13 senadores que votaram nesta quarta-feira pela derrubada da prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), líder do governo, são do PT. Segundo o G1, apenas o PT orientou a bancada a derrubar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

    Um dos investigados registrou abstenção – Edison Lobão (PMDB-MA).

    O estado do Maranhão foi 100% contra a prisão do Senador. Por coincidência é o estado de José Sarney.

    Votaram por revogar a prisão:

    Ângela Portela (PT-RR)
    Donizete Nogueira (PT-TO)
    Fernando Collor (PTB-AL)
    Gleisi Hoffmann (PT-PR)
    Humberto Costa (PT-PE)
    João Alberto Souza (PMDB-MA)
    Jorge Viana (PT-AC)
    José Pimentel (PT-CE)
    Lindberg Farias (PT-RJ)
    Paulo Rocha (PT-PA)
    Regina Sousa (PT-PI)
    Roberto Rocha (PSB-MA)
    Telmário Mota (PDT-RR)

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