Por Redação Bocão News
O roqueiro baiano, Raul Seixas, dizia em uma das suas músicas: "Mamãe, não quero ser prefeito. Pode ser que eu seja eleito, alguém pode querer me assassinar". A observação do músico soteropolitano ganhou contornos de realidade na cidade mexicana de Temixco, onde a prefeita Gisela Mota foi morta por homens armados em sua casa no sábado (2), após ter sido empossada no cargo na sexta (1º).
Segundo informações do jornal O Globo, o comissário de segurança do estado mexicano de Morelos, Jesus Alberto Capella, disse neste domingo (3) que dois homens foram mortos e três foram detidos pela polícia federal e soldados.
Gisela prometia combater o tráfico de drogas e o crime organizado em Temixco. O partido dela, Partido Democrático da Revolução, disse em um comunicado que ela era “uma mulher forte e corajosa que em seu mandato como prefeita, declarou que sua luta contra o crime seria frontal e direta”. O secretário-geral da cidade, Carols Caltenco, disse o governo da cidade acredita que algumas pessoas sentiram-se ameaçadas pelo discurso inaugural da Mota.
Temixco fica cerca de 100 quilômetros ao sul da capital do México e faz fronteira com Cuernavaca, um resort onde tem havido sequestros e extorsões ligadas ao crime organizado.
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