PARA O BRASIL SAIR DA CRISE: Senadores anunciam PEC por eleições diretas para presidente em outubro

Por Agência Senado | Fotos: Agência Senado

Para um grupo de seis senadores a solução para a crise política no Brasil é a realização de eleições diretas para presidente e vice-presidente da República no dia 2 de outubro deste ano. Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) deve ser apresentada em até dois dias pelo grupo formado por João Capiberibe (PSB-AP), Walter Pinheiro (Sem partido–BA), Randolfe Rodrigues (Rede–AP), Lídice da Mata (PSB–BA), Paulo Paim (PT-RS) e Cristovam Buarque (PPS-DF). Eles prometem trabalhar intensamente para ganhar a adesão dos demais parlamentares.
 
"Asseguro a vocês que a ideia é iniciar o processo para uma saída negociada da crise. A crise pelo confronto não se resolve, essa é a conclusão a que nós chegamos, de que é preciso uma saída pactuada", ressaltou Capiberibe.
 
Duração do mandato - De acordo com a proposta, a duração do mandato desse próximo presidente seria definida posteriormente em discussão no Senado e na Câmara dos Deputados. A decisão seria sobre um mandato tampão ou um novo mandato, e ainda as condições necessárias para esse governo.
 
"A viabilidade vai ser de a gente votar isso na rua, envolver a sociedade, vários setores, inclusive de posicionamento dos dois lados. Que o eleitor seja chamado para dizer quem é ele quer que dirija os destinos da nação, buscando solução para o povo brasileiro", explicou Pinheiro.
 
Impeachment - Os senadores também deixaram claro que a PEC não interfere no andamento do processo de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff. Eles contam com o calendário arrastado até a deliberação final sobre o impedimento da presidente e avaliam que o prazo até 2 de outubro é relativamente longo e suficiente para a realização de novas eleições.
 
Também no entendimento do grupo, qualquer decisão tomada pelo Senado sobre o impeachment de Dilma não resolverá a crise. Pelo contrário, vai torná-la “mais grave e aprofundar a divisão na sociedade”.
 
"Esse é um bloco que na realidade não tem conforto numa proposta nem na outra [Dilma ou Temer]. O que nós estamos propondo é exatamente a busca de diálogo com os dois lados para pactuar uma saída para a crise", completou Walter Pinheiro.

Comentários

  1. Eu também concordo, desde que não seja com essas urnas eletrônicas fraudulentas. Tem que ser em cédulas de papel aí sim vamos acabar com toda raça ruim do Congresso.

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  2. 100% a favor, desde que as urnas sejam fiscalizadas pela OAB Ordem dos Advogados do Brasil, Exército e Polícia Federal. Nenhum político pelo meio aí sim eu concordo. Mas se for só o TSE eu não confio.

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  3. Infelizmente isso não irá acontecer, essa lei tem que ser aprovada pelo congresso. E quem vai abdicar de 3 anos de mandato, claro que ninguém né.

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