UM BOM EXEMPLO A SER IMITADO POR TODOS E A MÃE NATUREZA VAI TE AGRADECER COM CHUVAS


Mecânico decide plantar milhares de mudas para reflorestar margens de os

Entre as espécies das mudas, o belo ipê rosa, a cerejeira, o ingá, a acácia e o jatobá fazem parte do acervo do mecânico Hélio Dias Vasconcelos

Depois de ter perdido a esposa para o câncer, os dias se tornaram vazios para o mecânico Hélio Dias Vasconcelos, de 63 anos. Foi quando estava mergulhado na solidão que estava decidido a dar um sentido diferente para a rotina que se arrastava: cultivar mudas de árvores nativas da Mata Atlântica.
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Em 2016 fazem seis anos que o Helinho, como ele é conhecido no bairro Santa Bárbara, em Cariacica, se dedica a plantar sementes de diferentes espécies de árvores. Entre elas, o belo Ipê-rosa, a Cerejeira, o Ingá, a Acácia e o Jatobá. Apesar da dificuldade financeira enfrentada trabalhando na oficina mecânica, ele nunca cogitou vender as mudas, apenas doá-las.
"Eu ficava sozinho o dia inteiro em casa. Praticamente não vejo minha filha que mora comigo porque ela sai cedo e chega tarde. O Senhor me iluminou com essa ideia das mudas e me fez sair da depressão", comentou.
Doações
Em 2012, Hélio doou mil mudas de Cerejeira para a Prefeitura de Afonso Cláudio. Em novembro do ano passado, 500 foram doadas para o Instituto Terra, entidade que reflorestou parte das margens do Rio Jucu.
Outras mil mudas já foram doadas para pessoas que acabaram conhecendo a boa ação de Helinho e se interessaram pelo cultivo. Qualquer pessoa que tenha um quintal, terreno, sítio ou fazenda pode plantar as árvores, já que elas se adaptam ao tipo de solo do Espírito Santo.
Hoje, Helinho cuida de duas mil mudas. Ele destaca que a Ingá é excelente para margens de rio. As espécies Leucena e Acácia crescem rapidamente e são ideais para o reflorestamento. Mudas de Jatobá também foram cultivadas pelo mecânico. Ele comenta que a árvore corre risco de extinção.
"A madeira de Jatobá é muito cara e é a mais vendida, por isso a árvore está em extinção. Eu tenho 430 mudas dela e não vendo, quero doar", explicou.

Entre as espécies das mudas, o belo ipê rosa, a cerejeira, o ingá, a acácia e o jatobá fazem parte do acervo do mecânico Hélio Dias Vasconcelos



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Depois de ter perdido a esposa para o câncer, os dias se tornaram vazios para o mecânico Hélio Dias Vasconcelos, de 63 anos. Foi quando estava mergulhado na solidão que estava decidido a dar um sentido diferente para a rotina que se arrastava: cultivar mudas de árvores nativas da Mata Atlântica.

Em 2016 fazem seis anos que o Helinho, como ele é conhecido no bairro Santa Bárbara, em Cariacica, se dedica a plantar sementes de diferentes espécies de árvores. Entre elas, o belo Ipê-rosa, a Cerejeira, o Ingá, a Acácia e o Jatobá. Apesar da dificuldade financeira enfrentada trabalhando na oficina mecânica, ele nunca cogitou vender as mudas, apenas doá-las.
"Eu ficava sozinho o dia inteiro em casa. Praticamente não vejo minha filha que mora comigo porque ela sai cedo e chega tarde. O Senhor me iluminou com essa ideia das mudas e me fez sair da depressão", comentou.
Doações
Em 2012, Hélio doou mil mudas de Cerejeira para a Prefeitura de Afonso Cláudio. Em novembro do ano passado, 500 foram doadas para o Instituto Terra, entidade que reflorestou parte das margens do Rio Jucu.

Outras mil mudas já foram doadas para pessoas que acabaram conhecendo a boa ação de Helinho e se interessaram pelo cultivo. Qualquer pessoa que tenha um quintal, terreno, sítio ou fazenda pode plantar as árvores, já que elas se adaptam ao tipo de solo do Espírito Santo.
Hoje, Helinho cuida de duas mil mudas. Ele destaca que a Ingá é excelente para margens de rio. As espécies Leucena e Acácia crescem rapidamente e são ideais para o reflorestamento. Mudas de Jatobá também foram cultivadas pelo mecânico. Ele comenta que a árvore corre risco de extinção.
"A madeira de Jatobá é muito cara e é a mais vendida, por isso a árvore está em extinção. Eu tenho 430 mudas dela e não vendo, quero doar", explicou.


Cuidados
Helinho cuida com muito carinho das mudas que cultivou. Inclusive, segundo ele, como se fossem crianças. Ele as organizou no terraço de casa de uma maneira que o sol não as queime de calor.
"Quando não estou trabalhando na oficina, estou com as plantas. Eu molho as mudas uma vez por dia. Todo dia que eu olho elas estão ainda mais bonitas", comentou.
Para seguir com os cuidados das mudas, Helinho conta com o apoio das filhas que desde o começo o incentivam. O irmão dele, que mora em Afonso Cláudio, foi quem conseguiu parte das sementes que se tornaram mudas.
Rio Jucu
O objetivo principal de Helinho é doar as mudas para reflorestamento das margens do Rio Jucu. "A natureza está pedindo socorro", justifica. "Se não cuidarmos dos rios, vamos precisar tirar o sal da água do mar para termos o que beber", contou.
Algumas espécies das árvores que Helinho cultivou são centenárias e ele nem vai conhecê-las. Isso, na verdade, serve de inspiração para ele continuar com o trabalho. As mudas que ele cuida no momento têm até dois meses para serem repassadas porque vão precisar de mais espaço.
"Se cada um fizer um pouco, ajudaríamos a natureza. Eu estou fazendo a minha parte. Se nenhuma prefeitura se interessar, eu vou dar um jeito de doar", explicou.

Comentários

  1. Esse é um ser humano que faz a diferença, não veio há esse mundo apenas pra ocupar um lugar no espaço, o mundo precisa de mais exemplos como esse ou o mundo ficará cada vez mais um lugar difícil para viver. Hoje já estamos sentido na pele com essa falta de água que assola nossa região e o mundo inteiro que nada mais é um aviso que pior está por vir se nada fazermos agora, hoje, já.

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  2. Um exemplo a seguir...Mas lembremos: uma andorinha só não faz verão, nos juntemos a esta ação façamos o mesmo.

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  3. Cada um só espera pelo outro. Cada um de nós tinha que fazer a sua parte. Eu vejo a água da nossa cidade acabar. A culpa não é só da EMBASA também é dos fazendeiros que não preservam as nascentes, da população que não economiza e do prefeito que não incentiva. A culpa é de todos nós. Se cada um fizesse a sua parte não estariamos passando por essa seca. Vamos nos preocupar mais com a natureza, pois é ela que nos DAR o AR que RESPIRAMOS, o CHÃO que PLANTAMOS, a COMIDA que COMEMOS e a ÁGUA que BEBEMOS.

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