SEGUNDO PESQUISA DATAFOLHA

Pessimismo na economia faz reprovação a Temer disparar, diz Datafolha

Metade dos brasileiros considera a gestão do peemedebista ruim ou péssima



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Michel Temer em visita à Estação de Bombeamento EBV-3 na cidade de Floresta, em Pernambuco - Diego Herculano

RIO - O presidente Michel Temer (PMDB) sofreu uma vertiginosa queda de popularidade desde julho. Uma nova pesquisa divulgada pelo Datafolha neste domingo apurou que 51% dos brasileiros consideram a gestão do peemedebista ruim ou péssima. Este índice era de 31% em julho. Junto ao quadro, o levantamento também identificou a queda na confiança na economia, que chegou a níveis pré-impeachment.

Já aqueles que veem o governo Temer como regular correspondem a 34%. Na pesquisa anterior, eles eram 42%. O levantamento, que ouviu 2.1828 pessoas com 16 anos ou mais, foi feito entre 7 e 8 de dezembro, antes dos novos detalhes de delação da Odebrecht com menções a Temer serem divulgados.

O levantamento indica que 40% dos entrevistados consideram o governo dele pior do que o da ex-presidente Dilma Rousseff, enquanto 34% acham igual e 21%, melhor. Os 5% restantes não souberam responder à questão. A média conferida ao desempenho do atual presidente é de 3,6 numa escala de zero a dez.

A imagem do peemedebista se mostrou arranhada. O Datafolha aponta que 65% consideram o presidente "falso"; 50% o julgam "autoritário" e 58%, "desonesto". E ainda, 75% acham que ele defende os mais ricos; 63% indicaram que Temer é "muito inteligente".

MAIORIA É FAVORÁVEL À RENÚNCIA DE TEMER

O Datafolha mostra que 63% dos brasileiros defendem a renúncida de Temer ainda este ano para que haja eleições diretas. Por outro lado, 27% se mostraram contra à ideia e 6% se disseram indiferentes ao tema; 3% não souberam responder. Para que realização de novas eleições se concretize, seria preciso que o presidente deixasse o cargo nas semanas restantes de 2016. Se isso ocorrer a partir do ano que vem — início dos dois últimos anos de mandato —, a eleição é indireta, feita pelo Congresso.

Em julho, durante o processo de impeachment de Dilma, a parcela dos entrevistados que defendia a renúncia da ex-presidente e do então vice, era praticamente a mesma (62%); 30% eram contrários e 4% não tinham opinião sobre o assunto.

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