Campanha da Fraternidade 2017 "Biomas Brasileiros e defesa da vida” tema: “Cultivar e guardar a criação”.
Por Joabes Rodrigues*
No ultimo Domingo (19) em
Itarantim a Igreja católica de Santo Antônio, padre Ednilton (Black) e equipe abriu
de forma oficial na Praça Luiz Viana Filho a Campanha da Fraternidade 2017 (que
por sinal muito pouca gente pela dimensão da Campanha da Fraternidade) que traz
como tema: “Fraternidade: Biomas
Brasileiros e defesa da vida” e terá como tema: “Cultivar e guardar a criação”.
Um tema bem latente ao que
estamos vivenciando na nossa cidade nos últimos anos que, são os problemas
ambientais com uma dimensão de crise hídrica que há tempos vem fazendo a
população refletir sobre a água e os recursos naturais que vem sendo degradado
por vários setores.
Esperamos que o tema
faça-nos ser chamados a serem provocados e provocar, não ficarmos apenas na
teoria das coisas sem a nossa participação dentro do âmbito onde possamos
lançar propostas junto aos órgãos sociais e poderes públicos.
A Campanha da Fraternidade
(CF) nasceu com um único objetivo, que era e é chamar os cristãos/cristãs,
leigos e leigas a missão a um aprofundamento sobre questões latente na
sociedade da época, aprofundar a prática e o gesto concreto entre os cristãos e
cristãs.
Nasceu dentro de um contexto
politico social muito complicado, onde o Brasil nesse período, mais
precisamente em 1964, sofre um golpe de estado afastando o presidente eleito,
deixando o país nas mãos dos militares, começava ai um dos períodos mais
critico da historia de nosso país onde cidadãos e cidadãs não tinha voz e nem
liberdade (neste contexto a CF nasce).
No ano de 1961 três padres
responsáveis pela Caritas Brasileira idealizaram uma campanha da fraternidade
com a finalidade de ajudar as instituições sociais e atividades
assistencialistas. Foi realizada pela primeira vez na quaresma de 1962 no Rio
Grande do Norte, nos anos seguintes mais dioceses no Brasil abraçaram a
Campanha da Fraternidade.
O projeto foi impulsionado a
nível nacional se estendendo as várias dioceses a partir de 1962 sobre o
impulso renovador do Concilio Vaticano II e com os bispos Brasileiros e Latino
Americano, conciliares, que com uma proposta libertadora trazem ao Brasil um
novo jeito de ser Igreja.
Na quaresma de 1964 foi realizada
a Campanha a nível nacional com uma proposta de se organizar uma pastoral
conjunta e orgânica onde pudesse se discutir questões dentro da sociedade
Brasileira que passava por muitos problemas, neste contexto que nasce e cresce
a campanha da fraternidade.
De 1962 até hoje a campanha
da Fraternidade é uma atividade ampla de evangelização desenvolvida num
determinado tempo (quaresma) para ajudar os cristãos, cristãs, as pessoas de
boa vontade a viverem a fraternidade em compromisso concreto no processo de transformação
da sociedade a partir de um problema especifico que exige a participação de
todos e todas na sua solução.
Ela tornou-se uma especial
manifestação de evangelização libertadora, provocando ao mesmo tempo, a
renovação da vida da Igreja e a transformação da sociedade a partir de uma
problemática que, tratado a luz do projeto de Deus clareia a vida do povo.
O que nos preocupa neste
contexto é o compromisso com a proposta da Campanha da Fraternidade e seu
objetivo, nos últimos anos ela tem trazido a sociedade uma discursão pertinente
que, são as questões de degradação ambiental e a destruição de recursos naturais,
provocada pela ganancia humana e por interesses de grandes empresas.
Nestes 54 anos de Campanha
da fraternidade foram realizadas Cinco (5) campanhas que levaram a sociedade a
uma reflexão sobre as causas ambientais, com essas vamos para 6º Campanha da
Fraternidade que trata de questões ambientais.
A primeira foi em 1986
“Fraternidade e Terra” teve como lema, “Terra de Deus, terra de irmãos”. Nessa
teve como objetivo a má distribuição da terra no Brasil discursão provocada
pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).
Já em 2002 a Campanha da
fraternidade volta a se discutir outro problema crônico dentro da nossa
sociedade “Fraternidade e Povos Indígenas”
trazendo como lema “Por uma Terra sem Males”. Trazendo mais uma vez a discursão
das terras indígenas que travam uma briga na justiça com o latifúndio no Brasil
que querem através do poder bélico expulsar os povos tradicionais de suas
terras.
Em
2004 a
água era o tema central da campanha “Fraternidade e Água” trazendo como lema,
“Água, fonte de Vida”. Naquele momento a crise hídrica pautava os assuntos em
todos os meios de comunicação, tendo a água como um bem da humanidade, que
possamos ter e não como mercadoria para as grandes empresas do hidronegócio.
Em
2007 juntos com as organizações da luta por uma Amazônia livre dos
desmatamentos, a campanha traz o contexto social e ambiental dos povos e suas
lutas por uma região do Brasil que é considerada o pulmão do mundo, trazendo
como tema; “Fraternidade e Amazônia” e como lema; “Vida e Missão neste
chão”.
Em
2011 a
CNBB entende que o problema no Brasil sobre questões ambientais é muito mais
preocupante, que implica na vida das comunidades e de todos e todas, homens,
mulheres e crianças, por isso traz uma reflexão voltada com o tema;
“Fraternidade e a Vida no Planeta” e como lema “A criação geme em dores de
parto”.
Nos
últimos dois anos, impulsionado pela dimensão espiritual do Papa Francisco que
vem fazendo questionamentos sobre as grandes degradações ambientais no mundo e
inspirado de alguma forma pela sua Encíclica “Laudato si” “Louvado Seja”, a
Campanha da Fraternidade vem trazendo e chamando os/as cristãos/cristãs leigas
e leigos a se aprofundar nas questões ambientais que é um problema nosso e de
todos que, irá implicar, a vida nossa e do planeta.
Por
isso em 2016 trabalhou-se o tema “Casa comum, nossa responsabilidade”. A casa
comum é o nosso ambiente, planeta que vivemos e que devemos cuidar para um bem
de todos e todas. Agora em 2017 a Campanha mais uma vez vem reforçar o nosso compromisso
de cristão/cristã, trazendo como discursão os Biomas Brasileiros, como tema central
“Fraternidade: Biomas Brasileiros e defesa da vida” e terá como tema “Cultivar
e guardar a criação”.
Esperamos
que essa Campanha da Fraternidade possa despertar o ardor missionário e
compromisso com a sociedade que possamos de fato juntos e juntas colocar o
gesto concreto em favor da vida no planeta.
Em
Itarantim é latente e se faz necessário um debate com toda a sociedade, poder
publico organizações, Igrejas e gente de boa vontade que queiram se somar a
todos e todas numa luta comum.
Joabes Rodrigues. Coordenador estadual da Pastoral da Juventude Rural Bahia
Joabes Rodrigues. Coordenador estadual da Pastoral da Juventude Rural Bahia
De fato é sempre muito oportuna a campanha da fraternidade, traz sempre um tema atual, sincunstancial, e de grande reflexão e que chama a sociedade a responsabilidade. Alguns dias atrás vi uma reportangem em que falava do aquecimento do planeta, que em 2016 foi o maior dos últimos tempos, sendo que agora não há, mais nenhuma projeção, acabou! O que virar só Deus sabe. Portanto não é em vão que a campanha da fraternidade insiste tanto neste tema. O meio ambiente precisa ser protegido, reconstruido. Tomemos conciência, Deus fez tudo perfeito, fez o mundo de acordo a nossa necessidade para que usufruismos,e zelasse de toda sua criação, será que fizemos? Cuidamos bem do ambiente em que vivemos. Vamos ver o que a campanha da fraternidade quer nos dizer.
ResponderExcluirJuju, quem é o autor da materia, muita boa, seria bom vc dar os creditos.
ResponderExcluirDE FATO UM TEXTO BEM REDIGIDO.
ExcluirNa verdade, um texto longo e cansativo. E, o autor fez um plágio de documentos e livros da Igreja.
ExcluirO google diz os autores dos respectivos textos! Me amparece dois "cumpanheiro" elogiando plágios, quanta imbecilidade!
ResponderExcluir