de LÁ pra CÁ

ABRAÇAR E SER ABRAÇADO:
para fazer aquilo que o destino lhe reservou.

Será porque saímos da social-democracia da Constituinte e estamos embarcando em algo horrível e preconceituoso? 

Fico a imaginar a miséria da apresentada intelectualidade de alguns homens mostrados como notáveis. Digo isso, após escrever 4 romances, um conto e uma noveleta; e ser membro da União Brasileira dos Escritores.

É bem verdade que uma única vela se acende para iluminar essa escuridão por qual passamos: a consciência de que estamos vivendo, talvez, o pior período da história política brasileira. Estamos assistindo um massacre evidente contra a manifestação do pensamento na luta por igualdade.

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Quando o prefeito de São Paulo, João Agripino Dória, vem à velha Cidade da Bahia imaginando pompas palacianas e é recebido com uma uma chuva de ovo cru, aqueles "notáveis intelectuais" fizeram analises altivas e soberbas, atirando culpabilidade sobre os movimentos das causas sociais, como se a miséria desse país fossem culpa apenas dos que lutam por direitos.

Agora, quando o ex-presidente Lula é recebido por uma multidão na mesma velha Cidade da Bahia, e um imprudente apresentado militar saca a arma e dispara no meio da caravana, aqueles “notáveis intelectuais” produzem textos sem contexto como pretexto para encobrir seus silêncios.

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Pois é... o prefeito Dória, longe das lutas, imaginou que na velha Cidade da Bahia, poderia ao lado de seu anfitrião, o netinho prefeito, realizar seus nababescos piqueniques sem causa e razão para riquinhos pretensiosos se esbaldarem. Enquanto Lula foi acolhido por uma multidão de trabalhadores, que lhe seguiu numa manifestação, essa sim, aspirando causa e razão de justiça social.

João Agripino Dória correu para fugir do povo que lhe atirava ovo; Lula foi protegido pelo povo daquele que tentava lhe atirar uma bala de revolver. Lula não fugiu: continuou sua caminhada sendo abraçado, no abraço das causas nobres. Mas, os "notáveis intelectuais" do deles Brasil oficial se calam para nada nos dizer sobre o Brasil Real. Miserere-re nobis...       

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Por fim, João Agripino Dória deixou a velha Cidade da Bahia e voltou para SP envergonhado; enquanto Lula segue sua caravana para fazer aquilo que o destino lhe reservou: abraçar e ser abraçado pelas multidões sedentas de justiça. Não a justiça 'morisqueta' travestida num heroísmo que esconde a falsa razão do direito na avaliação imprecisa dos “notáveis intelectuais”; sim a das ruas do tempo... 

Comentários

  1. Esse rapaz é de Itarantim, porque ele cuida da vida de sua cidade, das suas necessidades e soluções. Derrama um monte de elogios para um sentenciado há mais de 9 anos de cadeia, tramita ainda contra ele mais 6 processos por roubos; despediça seu tempo com plágios de materias jornalísticas, avaliando um ladrão como o Salvador, sabendo ele, que toda cúpula do famigerado PT está engaiolada, são presidiários. Coitado do Lula, o povo do Piauí não acreditou num bêbado.

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