"EXCESSO
DE GOVERNISMO”:
no
desmonte de tudo que é possível.
Em
nota divulgada nesta sexta-feira, 01 de setembro, conselheiros apontam “excesso de
governismo” na Empresa Brasil de Comunicação. Pois é... um ano
após o golpe, jornalistas da EBC denunciam desmonte da comunicação pública.
No
texto, a ex-presidenta do conselho da EBC, Rita Freire, diz que a
empresa abandonou o modelo de comunicação pública, que se pauta no
interesse social e coletivo, “o que está acontecendo com a EBC
hoje, além do desmonte de vários setores, é servir ao governo
federal como uma linha da transmissão dos seus interesses”. Rita Freire ainda diz que, a extinção do Conselho significou o
fim da livre participação da sociedade na empresa porque os membros
do colegiado eram representantes de vários segmentos populares. Eles
exerciam o controle social sobre a programação e o conteúdo
produzido pelos veículos da EBC: Entre outras coisas, a situação
em que se encontra a Rádio Nacional da Amazônia. O veículo é
apontado como sendo fundamental para comunidades da região Norte e
está sem sinal desde março deste ano, “essa rádio é importante
até para uma comunidade informar outra sobre algum evento, algum
acontecimento grave que ela esteja enfrentando, informações do
cotidiano. Ela não tem outro meio de fazer essa comunicação. O
Conselho Curador jamais permitiria isso”. Além
da extinção do colegiado, a nota divulgada pelos conselheiros
critica as outras mudanças trazidas pela MP. Uma delas foi a
transferência da EBC para as responsabilidades da Casa Civil, que
trata das articulações políticas do governo.
Já
pra o ex-diretor Ricardo Melo, “a independência da EBC, o que é
absolutamente indispensável e fundamental quando se fala de uma
comunicação realmente plural, autônoma, apartidária e que não
fique ligada aos desígnios governamentais – como ocorre, por
exemplo, com a Voz do Brasil, que é simplesmente uma reprodutora dos
atos oficias –, foi ferida de morte”.
Numa
nota enviada pela atual diretoria a site Brasil de Fato, a assessoria
da atual diretoria diz que “a empresa trabalha atualmente com
o orçamento limitado: em vez de R$ 220 milhões para 2017, como foi
anteriormente previsto, o governo reduziu os investimentos para R$
127 milhões”. Vejam só...
***
Por
fim, eu, de cá, fico a imaginar quando o ex-ministro presidente do
Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, diz que “em nenhum país
do mundo Temer teria permanecido no cargo”. E nós senhor ministro,
que de cá aceitamos de lá o “excesso de governismo”? Pois assunte que o ex-ministro quando assumiu a presidência do STF, teve músicas
da Legião Urbana em sua festa de posse. Deve ele, ter ouvido a
sonora frase de Renato Russo (com licença poética), “Mas o
Brasil vai ficar rico/ Vamos faturar um milhão/ Quando vendermos
todas as almas/ Dos nossos índios num leilão”.
Bolsonaro 2018. Eu voto!
ResponderExcluireu as vezes, fico a pensar... onde estará o j rodrigues... o idealista! entendo que primeiro devemos combater as mazelas dos políticos em nosso municipio... para depois sim... pensarmos no todo... enquanto isso, vamos esperar... em um determinado momento ele vai ter que se manifestar...
ResponderExcluirQual a importância tem para você.?
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