de LÁ pra CÁ

NOS DELES NÃO:
no nosso é bão...

É... o MBL, aquele movimento que quer o Brasil livre, está retirando de suas páginas todos os elogios a Geddel Vieira Lima, em cujo imóvel atribuído a ele foi encontrada uma mala de dinheiro.

Mas, o que também está em alta nos fervescentes salões luxuosos de Brasília, são os erros ortográficos do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot. Para o ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão, o episódio revelado em fragmentos na noite de ontem é mais um espécime prático de aplicação da lei da nudez. Rodrigo Janot se contorceu para explicar o inexplicável e concluir: “no meu não“.

Talvez, realmente, Janot escreva em legítimo mineirês, também disseminada como “lei da nudez”: “nu d’ês é bão, no meu não!“. Mas, portanto...

Em seu artigo, extenso, Aragão lembra uma cena típica do filme sobre a “Cosa Nostra”, onde um pequeno batedor de carteira com sonhos de grandeza quer entrar para a organização e é submetido a teste de valentia e lealdade. Pois é, Joesley Batista, o homem bomba das delações, foi usado como o batedor de carteira e obrigado a oferecer à Procuradoria Geral da República um aperitivo para conquistar a premiação. Nesse caso ⸺, o aperitivo era Temer.

***
Por fim, tá ficando muito caro o golpe planejado e que nunca chega ao fim. Para Eugênio Aragão a “lei da nudez” falhou e não tem como salvar o Chefe do Ministério Público da União. E agora? No dele, ele não quer; no nosso é bão...

É... talvez, realmente, Rodrigo Janot tenha exposto a afobação e incompetência de um país que definha enquanto nos salões luxuosos, procuradores e juizes trajam black tie e recebem honrarias. Enquanto Geddel Vieira Lima, de Salvador, longe do glamour, talvez chorando, assiste o “seu” entrando na reta e, ainda sendo apagado da galeria de ídolos do MBL. Pois é...   

Comentários

  1. Coitado do Lula, mais um processo por organização criminosa. Mais de 01 bilhão e meio de propina recebidos.

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  2. Para a petralhada, até antes de ontem Rodrigo Janot era o cara, o homem que estava passando o Brasil a limpo, que estava combatendo a corrupção e mandando os corruptos para a cadeia, simplesmente porque o alvo dele era o Temer, o Aécio, o Cunha, o Collor, o Sarney, o Geddel, enfim, toda essa sorte de imundície que já fez parte dessa quadrilha chamada PT. Agora, que as "flechas de banbú" do Janot se viraram para Lulla, Dillma, Gleise, Vaccari, Paulo Bernardo, e declara o Lulla como o chefe da Organização Criminosa, passou a ser o demônio, o parcial, o perseguidor, o homem que quer acabar com o projeto político de Lulla. Ora, façam-me o favor, vão trabalhar, deixem de dilapidar o dinheiro público e parem de ficar idolatrando e protegendo ladrão, bandido e corrupto, coisa que no pretralhismo tem a bater de pau. Aliás, é só o que tem, não salva um. Os petralhas, agora, vão começar a desqualificar até o Palocci, querem ver? É só aguardar.

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