de LÁ pra CÁ

UM GABIRU PEQUENO:
vestido como se fosse chefe de nação.

De fato, se apurarmos o olfato, poderemos sentir um perfume de fascismo que se espalha como racionalidade, em excessos perigosos com o uso da violência como instrumento de controle social. Pois a cada dia assistimos a retirada de direitos; a marginalização da representação popular e a intolerância à arte e ao pensamento, onde judiciário e imprensa se locupletam para inflamar a população.

Certamente, de fato agora, a Constituição sofre com a hermenêutica de classe do Supremo Tribunal Federal e a violência é um forte instrumento de controle social. A culpa é de quem? Dos marginais anti-heróis que espalham virando mundo em busca de alento? Ou dos moralistas conservadores que condenam a arte e o pensamento?

Temos no poder central um ‘gabiru pequeno’ refém da venalidade de um parlamento que se digladia com um judiciário togado e grave que avança sistematicamente o sinal da legalidade. Há algumas semanas, escrevi um conto curto intitulado “A toca dos ratos”. Naquele texto literário, utilizei a estética marginal miserável para refletir a desigualdade que define a sociedade brasileira.

Aquele ‘gabiru pequeno’ vestido como se fosse chefe da nação, é incapaz de escrever uma carta ao povo brasileiro. No entanto, é covarde o suficiente para ajoelhar-se diante dos promotores do extermínio do Estado social. Ops, peraí, cidadão! A quem interessa o que? No último domingo (1), a cantora Elza Soares, na vitalidade de seus 80 anos, pediu gritos em rede nacional; em rede nacional os gritos silenciaram.

***
Por fim, com as mortes que acontecem no confronto das favelas erguidas no tempo e na história, promovem a violência para aterrorizar o imaginário popular. Aqui, ao nosso lado, espalham notícias longínquas sobre o que chamam de “supostos” índios, esquecendo-se, por ignorância ou desprezo, que são do povo pataxó hã hã hãe. Nada diferente dos outros povos que vivem equilibrados nas barrancas dos morros Brasil afora. Tudo isso, enquanto o gabiru pequeno continua lá, no Palácio do Jaburu, vestido como se fosse chefe de nação.
http://jrodriguesvieira.wixsite.com/escritor

Comentários

  1. Bolsonaro 2018! Já era Rodrigues vá trabalhar você, Jai Mamão e CIA Ltda. Acabou a sua mamata!

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  2. Puta que pariu, que discursozinho batido, surrado, repetitivo e vazio, cansativo e próprio de um sujeito ressentido que perdeu boquinhas e mamatas. Os alfarrábios desse pseudo escriba são irritantes, é o de cujos usa um espaço que lhe é cedido para expor seus recalques, como se alguém, além dos asseclas partidários petralhas estivesse interessado neles. Vai arrumar um que fazer, espírito de porco.

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  3. Só se for na Papuda anônimo. É lá que é o lugar dele.

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  4. Na campanha política o mentiroso do vice prefeito jadiel mais o outro mentiroso Paulo construção vieram na minha casa aqui no bairro Gusmão. Na oportunidade disseram que iriam procurar fazer a diferença adiministrando bem e respeitando o povo mais até o momento o que se tem visto é totalmente o contrário,ruas em péssimo estado muitos esgotos estourados a céu aberto um descaso total. Mais ano que vem tem política jadiel você virá novamente com suas mentiras pedir voto estaremos ansiosos te esperando.

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  5. Esse é um sem noção, gigolô, vai trabalhar rapaz, só vive na sombra dos outros. Vai morrer e não vai deixar um legado pra ninguém... Sr. Ulisses falava: Quando me veres sair em um caixão, podes dizer: alí vai um cara contráriado, quando ver este elemento sair no caixão, podemos dizer vai e não volte mais, não somou nada aqui na terra.

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    1. Esse tipo de gente são verdadeiros parasitas, só sabem viver as custas dos outros. Vá trabalhar Rodrigues, seja útil a sociedade deixa de POLITICAGEM e seja você o protagonista de sua própria história. Amargura e inveja mata sabia Sr. Rodrigues.

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  6. Esse cara é muito chato, irritante ninguém suporta esse cara.Proza ruim vai trabalhar rapaz PT acabou acorda.

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  7. Aceita que dói menos Rodrigues.

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