'Mais do que
indícios, há prova', diz Dodge ao pedir inquérito contra Lúcio Vieira Lima
Geddel, Cunha,
Funaro também estão entre os investigados
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, durante sessão do Supremo- Givaldo Barbosa/Agência O Globo/19-10-2017
Por André de Souza/O Globo
BRASÍLIA
— Ao pedir a abertura de um inquérito para investigar a participação do
deputado Lúcio Vieira Lima(PMDB-BA) na
ocultação de R$ 51 milhões encontrados no
"bunker" de seu irmão em Salvador, a procuradora-geral da República, Raquel
Dodge, argumentou que, "mais do que indícios, há prova".
A solicitação foi feita em 5 de outubro. Seis dias depois, o ministro Edson
Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a abertura do inquérito.
A descoberta do dinheiro levou o ex-ministro Geddel
Vieira Lima, irmão de Lúcio, de volta à prisão em
setembro.
"A
instauração de inquérito criminal pressupõe indícios mínimos de materialidade e
autoria de fato definido como crime. No caso concreto, mais do que indícios, há
prova da materialidade delitiva do crime de ocultação de mais de cinquenta
milhões de reais 'o - dinheiro decorrente de propina, ao que apontam as
investigações - escondidos em malas naquele apartamento de Salvador",
escreveu Dodge.
"Várias
persecuções criminais de combate à corrupção dos últimos anos trazem indícios
de que Geddel Quadros Vieira Lima - e possivelmente seu irmão, o deputado
federal Lúcio Quadros Vieira Lima - tem se valido de interpostas pessoas para
prática de crimes. É razoável pressupor que ninguém arrecada, transporta e
mantém mais de cinquenta milhões de reais sozinho, sem o auxílio de terceiros.
Não se ocultam malas e caixas com milhões de reais e de dólares sem um concerto
de esforços organizados e estruturados por várias pessoas para obter vantagens
decorrentes de crimes graves", acrescentou a procuradora-geral.
Em
relação a Lúcio Vieira Lima, Raquel Dodge aponta três episódios para justificar
a investigação. Um deles é depoimento do proprietário usado por Geddel, Sílvio
Antônio Cabral da Silveira, que confirmou ter emprestado o apartamento a Lúcio
em 2016 e ter entregue a chave ele. O outro é uma fatura bancária em nome da
empregada doméstica do deputado, Marinalva Teixeira de Jesus. Por fim, foram
encontradas impressões digitais de seu assessor no imóvel. "O Laudo de
Perícia Papiloscópica nº 156/2017 é categórico na identificação de dois
fragmentos de digitais pertencentes a ele", destacou Dodge.
Procurado,
Lúcio Vieira Lima disse que não teve acesso aos autos e que apenas seu advogado
poderia comentar. O GLOBO tentou entrar em contato com a defesa, mas não
conseguiu.
E agora perseguidores quem será os candidatos seus? Vocês irão sair dessa prefeitura inchotados pelo povo traidores.paulo e jadiel vocês vão pagar dobrado o que está fazendo com o povo.
ResponderExcluirO gordinho arrogante já foi! Vai chegar a hora dos babaca que estão achando que pode tudo aki em itarantim
ResponderExcluirVamos ver se eles tem coragem de sair na rua pra pedir voto.duvido muito
ResponderExcluirCada ser humano é responsável pelos seus atos. Nós não votamos no Lula, na Dilma e eles montaram o maior esquema de Corrupção jamais visto na história desse País.
ResponderExcluirA polícia vai enjaular também um porco gordo que Paulo Construção apoia kkkkkkkkkkkk
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