CÉU E TERRA:
do
Brasil Moderno
O
poeta Mario Quintana acreditava numa espécie de Reino Unido do Céu e da Terra.
No poema “AS COVAS”
ele escreve, “O bicho, quando quer fugir
dos outros, faz um buraco na terra. O homem, para fugir de si, fez um buraco no
céu.”
― Sim! Mas e daí? Escaparíamos de nosso trágico destino em meio as trevas que vivemos hoje?
Eis o espírito da dúvida que
nos atormenta.
***
Praticar
uma reflexão autônoma gera dor e sofrimento ante ao sabor das convenções na formação
do Brasil Moderno, onde predileção e direcionamento, muitas vezes, formam inconscientemente
nossas opiniões e desejos de capital econômico.
Isso
cria uma quantidade de desiguais subjugados num discurso de falso moralismo. E
para fugir de si, o homem fez um buraco no céu...
Pois
no discurso economicista e seu racionalismo prático, os excluídos não têm
direito ao capital econômico. Por exemplo: a classe trabalhadora, na imensa
maioria.
E
o mais grave: outra chamada de “quarta” classe que se situa abaixo da linha da
dignidade humana, sem ao menos ter o direito de cavar um buraco na terra...
***
Por
fim, o sociólogo Jessé Souza diz que no Brasil Moderno há quatro classes. E a
que domina simbolicamente todas as outras, é justamente a que ele chama de capital
cultural.
Quem sabe essa, de “capital cultural”, possa compreender o Reino Unido
do Céu e da Terra imaginado pelo poeta Mário Quintana.
Ao ler o texto, levantei alguns questionamentos: Esse moço tem noção de onde ele escreve, espaço e tempo, e para quem ele escreve? Um texto para cumprir as formalidade exigidas de comunicação precisa ter clareza e objetividade. Infelizmente não consegui, se alguém conseguiu parabéns, vai fazer dupla com esse moço e nos deixe em paz.
ResponderExcluirBolsonaro 2018! Eu voto!
ExcluirLula lá brilha uma estrela lula lá.
ExcluirKkkk... Esse dai vai ver é o sol nascer quadrado.
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